6/15/2018

Sonho (da noite do dia 18 para o dia 19 de maio de 2018)

Horário: 05h59.

Sonho Confuso e truncado.

Estou ligando para o instituto de pesquisa onde trabalho mais de um local estranho. Seguro o fone de um telefone fixo e estou de pé. Não sei com quem falo, porém o assunto está relacionado ao meu próximo pagamento.

Só que sou informado de que agredi verbalmente alguns entrevistados meus. Estou preocupado como o que poderá acontecer comigo agora. Respondo que estranho isso, pois não me recordo de ter falado de maneira ofensiva com alguém durante os últimos trabalhos. Mas, o interlocutor insiste em afirmar, categoricamente, que reincidi e que está tudo gravado.

Neste momento estou entabulando uma conversa frente a frente com um dos analistas do instituto. Ele se apresenta de forma educada e respeitosa. O meu interlocutor faz uma apresentação profissional. Ele é um engenheiro, porém a especialidade já foi apagada da minha memória e as forças letianas não me deixam resgatá-la.

Bem, ele prossegue apresentando o restante da sua experiência. O meu interlocutor também comenta que ele poderia estar atuando em alguma área que também foi apagada pelas tais forças letianas, porém ele atua na área de pesquisa.

Eu também faço uma minibiografia profissional minha e evito fazer um detalhamento.
 
O analista está numa ligação telefônica. Agora que ele retoma o assunto me diz, enfaticamente, que uma gravação mostra eu dirigi palavras obscenas ao entrevistado. Em segredo sou informado de que mesmo depois de mesmo após ter enviado a pesquisa, o "tablet" continuou a gravar sem eu saber. O conteúdo que ouço digo algumas palavras ofensivas não contra o entrevistado e sim, justamente, contra o meu interlocutor.

As minhas justificativas parecem não convencer o meu interlocutor irredutível sobre a minha inocência. Ele insiste em dizer que tem provas gravadas do meu erro. Eu alego novamente inocência, porém o analista responde convicto de que aquelas provas são verdadeiras.
 
Então, peço a ele que me mostre mais transcrições ou as gravações das entrevistas que eu havia feito para provar a minha inocência. Mas, ouço a recusa do analista, pois isso significaria quebra de sigilo. Eu discordo, pois sou funcionário da empresa.

Decido me levantar para ir embora e o meu interlocutor continua sentado. Em segredo começo a desconfiar de que a gravação ou é falsa ou foi trocada, pois tenho certeza de que as minhas não eram.

Estou marchando por algum tempo qualquer no escritório onírico absurdo. De súbito, topo com um colega de pesquisa que começa a puxar papo sobre algum problema que me parece também estar relacionado às tais gravações. Ainda, tal problema vem dar margens para as minhas suspeitas de que as tais gravações não são minhas e sim, de outra pessoa.

O que pode estar acontecendo é que houve uma troca nos nomes dos arquivos. Suspeito de que novamente as forças letianas apagaram parte da visão e o pouco que me recordo é que houve a participação de outras figuras.

Estou descendo os patamares de uma escada interna do prédio. Eu me observo na outra extremidade em frente do meu alter-ego caminhante. Vejo também que no saguão possui algumas galerias de lojas. Aparento estar meditabundo e aborrecido.

De súbito sou interceptado por uma moça loira esfuziante, maquiagem bem carregada do tipo periguete pede para eu parar. Parece que ela é um tipo de segurança do local e me pede informações e me olha com desconfiança das cabeças aos pés.

O seu rosto fica ainda mais fechado e desconfiado ao perceber de que estou vestindo meias. Mesmo eu dizendo que morava ali, o que me parece. Só que ela não parece estar muito convicta disso e tenho a sensação de que ela me pede pra aguardar alguns instantes.  
A figura foi em direção a uma espécie de salão que me parece ser de beleza por causa da decoração bem extravagante. Eu a acompanho pelo olhar da moça e sua expressão facial ainda é de descrença.

Vem uma fúria e estou partindo para cima dela e pareço estar bufando bastante e humilhado. Então, me olho da cabeça aos pés e me dou conta que estou de meias nos pés. Então, é que vou atrás dela bufando e dando explicações. Ainda estou chamando-a de vagabunda e muitos outros palavrões. Por fim estou recuando.

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