Horário de registro: 05h35. Sonho confuso e truncado. Estou na casa dos meus pais e acabo de ser rendido por um desconhecido. Assustado levanto e me dirijo a um dos quartos da casa.
Meu pai encontra-se deitado numa cama e está coberto até o pescoço com uma colcha grossa. Ele me vê e acho que acabo de falar algo curto e tendo o cuidado para não sinalizar aos assaltantes que estou repassando a ele uma mensagem cifrada.
Mas, meu pai não entende o que eu gesticulo de forma aflita e atabalhoada e debaixo dos cobertores fica emitindo guturalmente: hã, hã, hã esticando o pescoço com uma cara de perdido.
Adoto outra estratégia e aponto para a baixo em direção a um túnel debaixo de uma parede interna da sala e da antiga copa. Mesmo eu estando de pé quase não vejo o buraco que fica meio acobertado pelo sofá da sala, dirá meu pai que está deitado.
Meu pai não move uma palha da cama e indica estar querendo mais explicações. Pelo jeito não há meio dele entender que estou pedindo ele pedir socorro. Não sei eu falo algo sobre os assaltantes e ele não compreende.
De súbito, somos dominados por um grupo misto portando armamento pesado, tipo sub e metralhadoras. Tem pelo menos 2 homens mais velhos que parecem ser os líderes do grupo.
Do meu lado tem uma moça morena aparentando estar na faixa dos 20 anos. Ela tem cabelo escuro liso, magra. Ainda o restante não consigo identificar, tampouco o que acontece ao redor.
Eles nos rendem. Eu estou próximo de uma moça loira. Fica a impressão de que enquanto ela está com um rifle apontado para mim os líderes cuidam do meu pai.
Vejo um computador pessoal que está sendo analisado por uma mulher cinquentona. O aparelho esta sob uma mesinha de centro. A examinadora, abre e fecha o computador. A cor dele é creme e parece antigo.
A fulana anuncia que não poderão levá-lo, pois nele estão coisas minhas. E que seria um absurdo deixar essas informações desprotegidas.
Eu pego um copo e de alguma forma acerto a cabeça da moça morena. Parece que procurei de alguma maneira me desvencilhar dela. Acho que até está escorregando um filete de sangue direto da ferida.
Vejo que estou na frente da casa e ali na calçada está estacionado um carro deles, ele é grande e de cor escura. Os dois líderes conversam sobre o andamento dos planos deles. E o clima não está tranquilo sobre a decisão tomada antes. O meu pai some com os assaltantes também.
Estou diante da minha mãe que acaba de retornar de algum compromisso qualquer dentro da casa e preocupado. Parece que estamos próximo ao fogão à lenha.
E pego um aparelho de celular cujo modelo é o anterior ao que eu tenho. Este ainda está funcionando de forma precária. Examino-o e vejo que a tela desliga sozinha. E retorno para perto da minha mãe. Então, pergunto a ele o que fazer?
Não tenho certeza se ela responde algo. Eu lhe digo que seria melhor ligar para o meu irmão abaixo de mim que é advogado. Peço para a minha mãe ditar o número, pois não lembro o número de cor. Ela soletra os números pausadamente, porém não compreendo direito o que ela diz. Além disso, o celular liga e desliga e apaga os números discados.
Peço para minha mãe novamente repetir os números. Da mesma forma pausada minha mãe repete. Estou irritado com essa insanidade e questiono uma criança se os assaltantes levaram o celular dela? Acho que também falo para a minha mãe que ligar para os meus tios paternos seria uma perda de tempo. Acho que falo o nome de um deles, o José Paulo.
Parece que ao constatar que o garoto ou não tem celular ou aparelho também foi levado, procuro uma caneta e um rascunho para anotar o numero da minha mãe.
Estou longe da minha mãe e desconfiado com a ousadia dos assaltantes. Olho para um dos buracos feitos agachado. Vejo um dos grandes túneis cavados no chão pelos assaltantes. Fico impressionado com a arquitetura dele, não é algo meia boca. A estrutura parece ser de concreto. De repente ouço a minha minha mãe me chamar.
Em outra visão que nem sei se ela começou antes ou depois ou no meio de outras duas. Estou entabulando uma conversa no meio de uma rua qualquer com uma mulher aparentemente conhecida. Ela parece muito com uma amiga e faxineira da minha mãe na realidade.
Em segredo tenho uma informação ou uma fofoca que quero checar a veracidade de que ela está ressentida com meus pais. Mas, ela não afastou totalmente deles, porém os tem tratado com muita frieza.
Eu pergunto a queima roupa para a minha interlocutora se era verdade aquele boato. Esta figura quase invisível para mim, sua aparência e pouco definida. A minha interlocutora afirma o boato e esclarece qual foi o episódio que aconteceu. Continuo o que ela fala é ininteligível. Além disso, novamente as forças letianas começam a surgir.
Em outras visão encontro-me numa estação de trem ou Metrô da capital de São Paulo que não se parece com nenhuma que conheço na realidade. É de dia e o ambiente está bem iluminado, pois a estação não é subterrânea. Tem bastante gente nas plataformas.
De súbito, me vejo no interior de um dos vagões acompanhado do meu pai. Aí vejo tudo pelo lado de fora. A linha ali ainda é na superfície. Algum narrador comenta sobre a inauguração de uma nova estação pelo atual governador por uma das construtoras contratadas por uma das linhas licitadas.
Com a entrega deste novo trecho, agora é possível fazer uma conexão com outra estação de outra linha mais antiga. Sem sair da composição, encurtando a distância do meu trajeto. E meu trem já operando nesta nova estação.
Fica a impressão que algumas das visões eram mais longas ou que as forças letianas devoraram algumas delas.
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