Horário de registro: 04h55. Sonho confuso e truncado. Estou debaixo do batente da porta da cozinha da casa dos meus pais. Olho para o entorno e noto que a arquitetura da casa é da época da minha infância, pois não avisto a parte que foi ampliada.
Desvio o meu olhar para um ponto mais à frente no chão do quintal por algum tempo qualquer. Até que no meio das folhas e das flores da paineira centenária consigo ver uma cobra coral caminhando vagarosamente.
Estou tenso. Além disso, há um cachorro vira-lata muito parecido com alguns que tive na infância está com o focinho cheirando aquela serpente. Eu não quero que o cão fique ali.
Os movimentos que faço são lançar sem suspeita alguns objetos leves em direção ao cachorro para que ele deixa a cobra em paz. Mas, noto que ele é teimoso e continua farejando-a com um olhar curioso.
Desvio o meu pescoço para dentro da casa e novamente para quintal para ver se mais alguém está vendo a cobra circular pelo quintal. Agora que viro a cabeça já não a vejo no meu campo visual.
De súbito avisto do outro lado do muro o seu Zé, um senhor que já foi vizinho dos meus pais parado e montado em uma bicicleta. Aliás, esta esta bem próximo a outra árvore que fica debaixo da paineira.
Acho que estou diante do seu Zé e estimo que bem no trajeto que a cobra fazia antes de desaparecer. Também desconfio que o meu interlocutor também tenha topado com ela.
De súbito, seu Zé me pede para eu dê um recado aos meus pais. É para avisá-los de que alguns ladrões estão roubando ou alguma verdura ou fruta de um dos pastos dos fundos. De repente, se Zé monta a bicicleta e sai pedalando pela avenida.
De súbito, seu Zé me pede para eu dê um recado aos meus pais. É para avisá-los de que alguns ladrões estão roubando ou alguma verdura ou fruta de um dos pastos dos fundos. De repente, se Zé monta a bicicleta e sai pedalando pela avenida.
Estou ansioso com a aparição daquela cobra. Algo incorpóreo me diz que aquilo é o presságio de uma emboscada que seu Zé havia preparado. E a cobra era quem havia dado o recado.
Eu me vejo na parte do fundo do quintal onde meu pai e minha mãe estão fazendo algumas atividades. Minha mãe parece estar na horta cuidando de verduras. Meu pai parece estar roçando um matagal com a foice.
Após repassar para ambos a mensagem do seu Zé, minha mãe questiona furiosamente: "por que ele já não foi ver isto? Fica a impressão de que seu Zé tem a incumbência de cuidar da plantação e foge da responsabilidade.
Sinto dificuldade de expressar para o meus pais que aquilo para mim na verdade soa como uma traição ou uma emboscada premeditados. Ainda revelo a eles que para mim o sinal foi a presença de uma cobra no quintal.
Fico com a impressão de que acabei de dizer também que não tive coragem de falar. Ainda de que falo das árvores serem o esconderijo, mas sem identificar qual delas.
De súbito, minha mãe fala para o meu pai que a planta correta era o pé de pitaia. e que a cobra que ele deveria caçar a coral. Como se as demais não se importassem.
De súbito, minha mãe fala para o meu pai que a planta correta era o pé de pitaia. e que a cobra que ele deveria caçar a coral. Como se as demais não se importassem.
Fico surpreso da minha mãe saber de coisas que, aparentemente, só eu sabia. Minha mãe também explica calmamente que em alguma época do passado em função de alguma atitude de alguém aquelas cobras haviam migrado para o pé de pitaia.
Aliás, minha mãe indica o local onde meu pai deve procurar. Do contrário meu pai encontraria outras espécies de cobras.
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