Horário do registro: 04 h 13. Sonho confuso e truncado. Estive num local parecido com a antiga cozinha da casa onde cresci. Fiquei com a impressão que eu ou estava sentado. Ou estava deitado numa cama. O entorno estava todo cinza.
De súbito, avistei um vulto de relance vindo lado de fora. Fiquei com a impressão de que era um garoto negro. Em instantes ele entrou calado e se posicionou alguns metros à minha frente.
Em segredo, resolvi que deveria perguntar quem ele era? Em seguida, o questionei algumas vezes qual era o nome dele? Algum tempo depois descubro que ele é meu xará. Na sequência saímos.
De repente, me vi em pleno trabalho numa espécie de rodoviária. Em algum momento qualquer ônibus lotou. E o motorista saiu. Fiquei com a impressão de que meu chefe ficava na porta da frente e eu nos fundos. Algum tempo depois encontrei um banco vazio para sentar.
Depois de acomodado comecei a cantar em “bocca chiuzza” alguma música. Em segredo cheguei a me questionar se eu não estaria irritando algum passageiro, porém senti que deixei para lá.
Decorrido algum tempo fui interrompido por uma senhora loira de cabelos curtos. Aí ela me disse que eu deveria cantar uma música qualquer. na sequência também começou a cantar em “bocca chiuzza”. Mas, apesar de ouvi-la não me lembrei de nada conhecido. De repente, cantarolei uma música natalina. Fiquei com a impressão de que os versos dela eram: “surgem anjos proclamando, paz na Terra e a Deus Louvor”.
De súbito, outro ônibus passou do nosso lado e a minha interlocutora exclamou: “que ônibus bonito!”. Nesse momento, o nosso motorista manobrou para a direita.
O que veio depois foram exibidas inúmeras imagens indefinidas num ritmo muito veloz. Aí me reencontrei com o meu primeiro interlocutor e xará, porém adulto. Nós estávamos numa área rural. Algo similar a um fundo de vale. A luminosidade era escassa.
O meu interlocutor estava na parte mais baixa do terreno. Permanecemos ambos calado. Fiquei com a impressão de que ele estava com algum equipamento medidor grande e com formato de um termômetro.
Nós nos descolamos mais um pouco para ao interior do vale. Aí o fulano me disse que agora ele havia sacado a razão para não termos conversado na parte superior, pois lá era um rio. Já lá embaixo não. O fato dele ter mencionado a palavra rio me deixou um pouco receoso em relação ao medo de se afogar.
Quando olhei novamente aquele personagem me pareceu que ele de longe tinha o perfil do meu tio caçula paterno, o Nenê. Em seguida, ele começou a se deslocar em alta velocidade. Até que ele saiu em disparada como se fosse um velocista numa pista em meio a um torneio esportivo.
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