6/17/2014

Sonho (da noite do dia 09 para o dia 10 de setembro de 2013)

Horário de registro: 07 h 04. Sonho confuso e truncado. No primeiro episódio estive na sobrado da minha prima materna de Diadema. Fiquei com a impressão de que minha mãe escolheu ficarmos na casa dessa parente por causa do conforto. Quando olhei o entorno, notei que a paisagem onírica começou a se desfazer.

Algum tempo depois circulei a esmo pelo local. Aí me frustrei em ver que o sobrado na verdade era uma espécie barraco construído na favela. No entorno havia muitos objetos reaproveitados desde as paredes até o teto. Tais como pedaços de vidros. Além disso, tudo mal ajambrado como se essa construção fosse uma obra feita pelo próprio Dr Frankenstein.

De repente, começou uma chuva onírica e com ela apareceram as goteiras. Em seguida, reparei que elas respingavam em cima da cama de solteiro que eu dormiria. Notei que fiquei muito frustrado com aquela estadia na casa de Diadema.

Fiquei com a impressão de que fui retirado desse estupor pela voz da minha mãe. Ela anunciou a chegada de algumas autoridades. 

De súbito, fui transplantado para outro local. Lá eu e outra pessoa portávamos algum tipo de prancheta. Só que não vi o rosto deste fulano.

Em seguida, compreendi que a minha tarefa era algo similar a entrevistar o prefeito e o governador fluminense. Logo depois peguei uma caneta e mergulhei ponta num molho parecido com o de mostarda. Em seguida, encostei a ponta da esferográfica no sofá. Nesse momento o outro entrevistador vê aquilo. Sinto que fiquei embaraçado com a gafe que cometi. Fiquei com a impressão de que a casa era desse companheiro de profissão. 

Algum tempo depois me encontrei numa calçada em algum local estranho. Detectei que ao meu lado estivam minha mãe e meu terceiro irmão abaixo de mim. De súbito, este último me cobrou por eu não ter cobrado alguma melhoria em alguma área de alguma cidade?

A seguir minha mãe me explicou que aquelas autoridades não eram paulistas e sim fluminenses. Ainda acrescentei que eles vieram para conversar sobre o andamento das obras tanto da Copa quanto dos Jogos Olímpicos. 

De súbito, me aproximei do meu irmão e encostamos as cabeças e saímos em marcha. Dessa forma atravessamos a calçada. Do outro lado havia uma gramado enorme, sem árvores.

Fiquei com a impressão de que mais uma vez fui transplantado para outro local. Não o examinei completamente, porém me pareceu que era um bairro bem residencial, com predominância de casas de classe média, média. De súbito fui atender um chamado da minha mãe. Quando cheguei perto dela, fui apresentado a um senhor branco de cabelos bem prateados. 

Em seguida, minha mãe  fez uma breve biografia daquele fulano. Ouvi vários dos seus problemas familiares. Mas, só apreendi mais claramente o último que era a sua preocupação com a aposentaria. Parece que o fulano morava naquela região juntamente com os filhos. Ainda que estes não colaboravam com nada em casa. Ao contrário, apenas devastavam o que tinha. Fiquei com a impressão de que apesar da imagem estar péssima, o senhor me apontou a casa dele. 

Em seguida, vi algo quebrado, possivelmente por uma das filhas daquele fulano. Fiquei com a impressão de que o senhor já cansado com aquela situação me pediu algum conselho. Tenho comigo que inciei a minha explanação com o tema educação financeira para a aposentadoria. A seguir tratei de incentivá-lo a enfrentar os filhos e colocar limites. Fui enérgico em lembrá-lo que a casa pertence a ele e não aos filhos. Notei que a expressão acabrunhada do estranho deu uma aliviada.    

Na sequência, me recordei do quarto encharcado. Em segredo pensei comigo mesmo que conversaria com a minha prima materna sobre ele. Fiquei com a impressão que a minha prima onírica não ficou chateada com a minha decisão. Também notei que aquele telhado era muito similar aos das casas que vi numa viagem a trabalho há muito tempo no Interior da Paraíba. Além disso, me pareceu que aquele teto era de vidro transparente. 

De súbito, senti que caminhei a esmo. Não sei bem qual foi a minha intenção em andar por aquele bairro. Ou se fui convidado pelo senhor a visitá-lo. Ou fui bisbilhotar a casa dele. Algum tempo depois entrei numa construção de grandes proporções. 

Em seguida, me vi com a preocupação de passar por ali despercebido. Aliás, aquilo já não estava bem claro se eram uma casa ou um hospital. Foi com o se eu tivesse saído de um nível abaixo do solo. 

Quando sai me examinei e vi que eu estava todo fardado tal qual um Bombeiro Civil e magérrimo como fui na minha juventude. Eu me senti seguro, pois para mim ninguém me reconheceria. Aí eu poderia sair dali sem passar pela revista ou suspeita dos seguranças que estavam no portão a frente.

Fiquei com a impressão de que vi no trajeto um homem de jaleco. Só não tenho bem certeza se ele era um médico que saiu para respirar um pouco. Ou um dos filhos daquele senhor que eu entabulei àquela conversa acima. Sai com aquele material estranho na mão tranquilamente.

De repente fui transplantado para outro local. Quando olhei para o entorno notei que parecia uma casa de dança bem escura. Aí uma mulher estranha me convidou para dançar no meio da pista. Quando estudei o ambiente notei que lá estava cheio de gente desconhecida. Mas, não escutei a música ambiente. Fiquei com a impressão de que aquela mulher na verdade era a minha tia materna, a Inês. Eu dancei como nunca. Eu me senti confiante. Até fui elogiado pela minha companheira várias vezes.

Nesse momento foi com se eu me visse com meus olhos de cima. Fiquei com a impressão que procurei aumentar a intensidade dos meus passos. Como se quisesse explorar a minha capacidade de dançarino sem perder o passe. Fiz movimentos ousados. A minha companheira rodopiou bastante.

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