Horário de registro: 05h45. Sonho confuso e truncado. Estou numa espécie de floresta ou um parque e o dia está bem ensolarado. Percorro um terreno rente há um muro. De súbito, topo com duas madames que me ultrapassam e no sentido contrário vem outra sozinha.
Esta última figura sente medo de mim e ela estanca para conversar com a dupla que acabei de cruzar. Também noto ela fala um inglês bem rápido. Ela solicita o endereço de algum lugar. E uma das brasileiras da dupla responde. Eu compreendo a frase na hora, porém logo esqueço.
Não consigo ver o rosto do trio, porém elas aparentam ser da Terceira Idade. Digo isso por que o trio está trajando roupas de quem sai de casa para fazer caminhada e seus cabelos loiros aparentam que passaram muitas horas no salão.
Eu passo a competir para ultrapassá-las até que do nada forma-se uma fila. Eu sou o puxador. Fica a sensação de que há uma espécie de abismo e teremos que atravessá-lo e fica um impasse de como fazê-lo de forma segura.
Após um tempo qualquer de indecisão surge um jovem negro magro que está com algumas parafernálias. Também vejo uma mulher negra. O rapaz se prostra na minha frente e tira alguns dos seus apetrechos para me apoiar. Sendo que um parece ser um conjunto de argolas.
Na sequência o jovem me orienta a colocar a ponta nos meus dedões. Com isso, seria mais fácil ou andar no paredão da fortaleza ou no ar. Faço alguns testes. Tenho a ideia de pegar parte de alguma coisa ou parte da parede e puxo-a com facilidade para perto da ponta da ponte para que as outras pessoas consigam atravessar.
Sinto que ouço a fala do dois estranhos ajudantes de que eu me superei ao fazer aquilo. Fica a impressão de que com aquele deslocamento de paredes a velocidade da travessia ou fuga seria mais rápido.
O que vejo é que estamos reunidos como grupo de fugitivos de uma ditadura ou uma espécie de negros fujões juntos com abolicionistas de várias faixas etárias. E a discussão é como prosseguirmos até a uma região segura, porém ainda desconhecida.
Ainda de que esses abolicionistas apareceram no local ao tomarem conhecimento da nossa fuga exitosa. Um dos rapazes nos indica para irmos a uma região onde há construções de moradias e eles discorrem sobre os motivos. Contudo, não acompanho a discussão e saio do local.
De súbito, topo com mais jovens que estão num canto e no chão vejo uma grande faixa de plástico. Então, agacho para pegá-la. Não sei aquilo é tão pesado que não consigo carregar ou sou arremessado para outra área. Entro em desespero e peço a ajuda para o nome de Nino.
Fica a impressão de que aparece um ser parecido com o Gollum da trilogia Senhor dos Anéis sair de algum tipo de poço e que despertara ao ouvir o meu pedido de socorro. Também me lembro que Nino também é o apelido de um dos meus tios paterno.
Sou transplantado para outra lugar desconhecido e estou aborrecidíssimo e diante de uma moça loira. Ela está sentada e eu também. Ainda de que estou ali em função do que se desenrolou tempos atrás. Aparento estar arqueado como se estive envergonhado.
Também reparo nela é que é jovem, morena, magra e cabelos compridos. De súbito, ela me dirige palavras de conforto e que eu teria que aprender coisas e conseguir apoio com algum orientador como um professor de algo que quero aprender a anos, como falar fluentemente o inglês.
Em segredo parece que retoma aquela convicção de que vai depender muito da minha boa vontade de arregaçar as mãos como já tentei em outras situações e parei ou abandonei a causa. Para tanto ela teria feito para mim um questionários com várias perguntas fechadas.
A seguir acompanho aquele papel e a minha interlocutora me aponta com o lápis uma das questões que está em cada célula. Tenho a impressão de que devo responder como estou em algumas das alternativas. E se eu estivesse numa posição espiritual intermediária, assinalaria esta opção.
A minha orientadora segue me apontando com o lápis. Contudo, não compreendo uma linha inteira dos enunciados. Como se ela dissesse que será assim mesmo e que eu terei que aprender algumas coisas novas. Ainda, me posicionar de outra forma diante da Vida. E que ela sabia de um orientador que estaria disposto a doar um tempo dele para me apoiar na superação daquele desafio.
Sinto que estou um pouco desconfiado ao perceber que alguém desprenderá um tempo para atender um desconhecido como eu. Desconfio de que isso é uma coisa que também terei que assumir o novo aprendizado. Isso é uma condição sine que non da alquimia. E eu aceito o processo.
De súbito, sou transplantado para outra região desconhecida. parece que estou retornando para um local onde reencontrarei algum colega que também é pesquisador. E ele trabalha em outro extremo da região onde trabalhei.
Eu estou chorando copiosamente e me incomoda o fato do meu amigo me rever nesse estado. De repente, cai uma chuva fininha, porém aos poucos ela aumenta de intensidade. E eu observo que meu colega está abordando transeuntes perto de um ponto de ônibus. Só que ninguém mais para.
Em segredo estou sabendo de que eu havia terminado o campo e ele ainda não. Fica a impressão de que aquela foi foi algo que apareceu justamente para disfarçar o meu choro que não poderia ser revelado para o meu colega.
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