8/04/2016

Sonho (da noite do dia 12 para o dia 13 de outubro de 2015).

Horário de registro: 05h22. Sonho confuso e truncado. Estou deitado num beliche no meu antigo quarto da casa onde cresci. Ao meu lado também está deitada a Regina, ex-coordenadora da biblioteca do centro cultural do meu bairro. Nas demais estão algumas garotas que são convidadas do sarau mensal do meu grupo.

Noto que estamos seguindo não um roteiro nosso e sim o de um suplemento do jornal Folha de São Paulo. Mesmo sendo algo ilegível, acompanho o que uma amiga fala. Em segredo comento que talvez fosse interessante escrever para o jornal e relatar este nosso jeito estranho de utilizarmos o suplemento. 

Regina nos questiona se já não está na hora de uma pausa? Eu e as demais integrantes concordamos com a sugestão. Então, levanto da cama com a minha colcha e vou em direção do quintal. Vejo um dia cinza como se fosse nublado. Acho que estou perambulando pela área, porém não vejo o que estou fazendo.

De repente, minha mãe me chama e vou atendê-la. Fica a impressão de que ela retornava das compras. Ela me questiona de forma irônica o que ofereci para Regina comer ou algo assim.

A visão está confusa e procuro a minha colcha que deixei em algum lugar, pois acabou o intervalo do sarau. Como não a encontro decido levar outra.
 
A segunda parte do sarau não será no meu quarto e sim em outro bairro. Além de atrasado, sinto que também estou perdido. De súbito, topo com Ricardina, bibliotecária da biblioteca centro cultural do meu bairro. Sinto um repentino desespero, tenho que chegar primeiro do que ela no evento.

De repente, é exibido em minha mente um mapa da região e noto que terei que subir um terreno íngreme e labiríntico. Já Ricardina marcha velozmente e desaparece por um caminho qualquer. Quanto a mim procuro o trajeto mais rápido para chegar lá.

Eu e as meninas estamos numa região que me lembra o chiqueiro da casa da minha tia paterna falecida. Uma delas já está recitando um poema desconhecido e ininteligível. Aproveito para procurar as outras garotas. Descubro que elas estão do meu lado esquerdo. Sendo que mais a esquerda tem uma mesa com livros de vários autores. Aliás, as meninas tecem elogios a declamação da integrante que havia acabado de falar. Noto que ela está feliz e faz elogios efusivos ao autor.

De súbito, vejo que a Ricardina também está aqui, porém muda. Eu chego a folhear alguns dos livros que estão sob a mesa. De súbito, fomos transplantados, menos a Ricardina, para o quintal da casa dos meus pais. As meninas ficaram debaixo da jabuticabeira. Quanto a mim e alguns dos meus irmãos ficamos dentro da área externa. O local e a arquitetura um pouco uma misturada com a arquitetura nova e antiga. Além de um pouco de absurda.

De repente, uma das mulheres recita alguma frase ou verso a esmo. Logo depois Regina faz outra entrada com outra frase ininteligível. Até que eu pareço ter entendimento e entro com uma frase curta com altura. Eu falo a palavra internet. Isso me dá a impressão de que é o encerramento do sarau.

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