11/30/2015

Sonho (da noite do dia 21 para o dia 22 de maio de 2015)

Horário de registro: 04h49. Sonho confuso e truncado. Estou perambulando em um dos pastos do sítio onde cresci. A primeira pessoa que vejo é a minha mãe, porém seu rosto é indefinido. Aqui estamos à procura de pés de mandioca. Pelo jeito até agora não topei com nenhum. 

De súbito, topo com um pé para a minha felicidade. Contudo, como diz o velho ditado: a alegria dura pouco, pois arranquei pelo menos dois pés com ramas miúdas.

Minha mãe me diz algo e sinto que estou mais obcecado por esta tarefa. Até que encontro outro pé no meio de uma antiga roça no fundo da minha antiga casa. Este já possui mais ramas e são mais graúdas do que os anteriores. Então, convoco minha mãe. 

Ela reaparece e noto que minha mãe segura algumas ramas de mandiocas. E estou entregando a ela as que eu havia arrancado. Só que eu havia notado que do último pé inúmeras ramas ficaram no fundo da cova. Então, retomo a escavação com o apoio de um enxadão que peguei do lado.

Só que minha mãe me aconselha abandonar aquelas ramas lá. Contudo, ignoro a recomendação e permaneço escavando mais animado do que antes.

Aos poucos vejo diante de mim uma cova repleta não só repletas de ramas escondidas no solo. Então, admirado chamo minha mãe para ver aquilo. Espio aquilo curiosamente e aquela estrutura me remete a lembrança de uma galeria destinada para ser depositado de inúmeros tonéis de material perigoso. Em segredo, isso me cheira a algo clandestino. 

A seguir peço explicações para a minha mãe sobre aquilo, pois suspeito que aquela galeria fosse construída depois que sai da cidade para estudar fora. Na sequência, minha mãe explica que a minha tia falecida vizinha comentou que há um tempo uma empresa do ramo químico havia pedido a ela permissão para fazer aquela obra para dispor aquele material estranho.

Só que em segredo suspeito de que na verdade aquela empresa poluidora deve ter invadido o terreno. Ainda, que aquilo era uma obra extensa não só ali como também em outras áreas.

Além disso, em tom de indignação começo a me questionar que aquele dano seria passível de ressarcimento judicial. Por isso, quero encontrar dados que identifiquem empresa na embalagem dos recipientes.

De súbito, o meu irmão Ariovaldo me chama. Vejo que ele pega uma caixa de papelão suja que estava jogada ao lado e a traz para perto de mim. Noto que nela há o nome impresso de uma empresa. Fico com a impressão de que Ariovaldo também sabe da história.

Estou procurando ler aquele rótulo. Não está sendo uma tarefa fácil, pois alguma espécie de neblina impede a leitura. Mas, parece que consegui pelo menos o ano de fabricação: 1998.

De repente, começo a marchar em direção à casa dos meus pais. Ao mesmo tempo comento para os meus interlocutores que aquilo era passível de uma ação judicial. E que eu levo aquele papelão para que o meu irmão advogado analisar o caso. Não sei por que a minha mãe parece que não havia entendido alguma coisa.

Então, explico a ela que meu irmão seria contratado por nós e no final do processo ele retiraria os seus honorários. A seguir minha mãe comenta que a amiga dela, a Rita também havia recomendado também processar a empresa que havia depositado clandestinamente aquele material lá.

Nesse momento noto que aquele enxadão que a minha mãe havia me dado, havia virado um machado. E eu o empunhava na minha mão direita.

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