10/20/2015

Sonho (da noite do dia 28 de fevereiro para o dia 01 de março de 2015)

Horário de registro: 04h58. Sonho confuso e truncado. Houve uma primeira parte que foi tragada pelas forças letianas. Estou no sítio onde cresci. Agora eu e meus familiares vamos transportar um corpo enorme até o matadouro municipal que é nosso vizinho.

Enquanto eu e meus irmãos e minha mãe subimos na traseira do caminhão, meu pai sobe na boleia. O motorista me parece ser o seu Gonçalo um conhecido nosso. O dia está radiante. De repente, Gonçalo dá partida no caminhão e começamos a andar.

Estou irritado por que há muito tempo este caminhão tem circulado por várias vias e nada de chegarmos ao local que é colado ao sítio. Então, noto que estamos passando pela segunda vez numa rua nova nos fundos da casa, rente ao mangueiro. 


De repente, fico com a impressão que entramos num trecho da rua que é de chão batido. Em segredo estou irritado com o fato de o motorista ter passado pelo mesmo local duas vezes.

Algum tempo qualquer chegamos a um trecho onde a estrada acaba. Quando investigo melhor o caminhão reparo que ele parece uma sucata. Apesar da minha descrença o motorista consegue vencer as ondulações do terreno acidentado. Inclusive um valo e os cupinzeiros.

Indignado com tanto contorcionismo absurdo que o veículo é obrigado a fazer, comento comigo mesmo que minha mãe teria que obrigar meu pai de fazer pelo menos uma terraplanagem naquele pasto para facilitar a circular de qualquer veículo. Até que em algum momento o caminhão pára, pois topa com um obstáculo maior.  


De súbito, eu, meus irmãos e minha mãe estamos ajudando um potro a puxar uma carroça. Quanto mim sigo na parte da frente, agarrado a um dos varais. Sinto que a carga é pesada e enorme. Tanto que que ela me impede de ver o cavalinho. Parece que meu pai e o motorista só nos acompanhavam de lado.  


Até que chegamos a um ponto do caminho em que há uma bifurcação. Optamos seguir beirando a cerca, pois lá o terreno parece ser menos acidentado. Eu notei que a grama era verde e a paisagem da época da minha infância mais remota.

De repente, em tom de reclamação digo que aquele povo ainda vive na Escravidão, pois avalio que estava sendo despendido muito esforço naquela atividade. 

Em algum trecho qualquer o solo que, sempre foi seco vira um brejo. Eu noto que não dava para seguir. Fico com a impressão de que grito para os demais pararem. A seguir solto varal e oriento para os demais para que a coisa fosse feita com cuidado para não machucar o potro.

Aliás, quando olho para o animal, ele já está com as pernas trançadas. Em segredo receio de que pelo porte pequeno dele ele se machucasse com mais facilidade.  

De súbito, minha mãe nos adverte que o potro já estava com alguma perna fratura. Mal ela acabe de falar, o animal consegue se desvencilhar dos arreios e sai andando sem a perna amputada que fica presa no atoleiro.

Além disso, noto que a carne do porco encontra-se estendida em cima de uma espécie de trave de gol feita com madeiras. As duas bandas de carne ainda escorrem sangue. Em segredo imaginei como fazer a entrega daquilo até o matadouro quase do lado.


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