Horário de registro: 05h45. Sonho confuso e truncado. Estou com a impressão que filtrei várias visões aleatórias antes desta. Agora que decidi ficar aqui, me vejo situado num dos pastos vizinhos no sítio onde cresci num dia ensolarado. Inclino a minha cabeça para o chão e observo que está sujo de capim, folhas, pedras, gravetos e cobra. Estremeço quero matá-la.
Não sei bem ao certo quanto tempo já se passou, porém estou com meus irmãos no meio da avenida da minha antiga casa. Ainda é dia ainda e aparentamos a nossa fisionomia de adolescentes.
Então, aparece a minha tia vizinha paterna que aponta o seu indicador em direção a uma lata de lavagem que estava no interior do pasto e que avistei na outra visão.
Desconfio que minha tia também trave uma conversa com alguém. Pelo contexto compreendo que o seu interlocutor a questionou sobre o resultado das últimas eleições presidenciais. Noto que a minha tia aparenta estar contrariada com algo. Desconfio que isso aponte que ainda houve nenhuma mudança favorável na opinião dela. Em seguida, exemplifica para o seu interlocutor que, pela voz é uma mulher, não havia aumentado um bezerro.
Novamente inclino a minha cabeça para o chão e noto que ele ainda continua sujo. Ao mesmo tempo estou prestando à atenção em outra conversação sem sentido entre debatedores desconhecidos. Mais uma vez identifico uma cobra fina no meio daquela ramagem. Novamente me desespero. Só que agora estou saltando para evitar o bote. De repente descubro que há outra cobra aqui.
De súbito, pego e levanto o tambor da lavagem dos porcos e o viro com a boca para baixo e começo a socá-lo em cima desta última cobra. Sinto ansiedade e quero esmagar a cabeça dela para matá-la. Contudo, noto que a víbora continua a se mexer apesar do meu esforço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário