6/30/2015

Sonho (da noite do dia 26 para o dia 27 de outubro de 2014).

Horário de registro: 04h30. Encontro-me no pasto ao lado da casa onde cresci. E minha mãe está trabalhando aqui. Também estou com a impressão de que estamos em plena estiagem, pois vejo que as folhas da vegetação estão secas. Com exceção as de um mamoeiro que vejo há uma distância qualquer de nós. E ele também esta carregado de mamões grandes. Além disso, ele nasceu rente da cerca lindeira à estrada municipal.

Estou travando uma conversa com a minha mãe. Eu lhe pergunto se ela fez o doce de alguma coisa. Mas, ela dá sinais que não compreende o que falo. Então, compreendo que há algum ruído na nossa comunicação. 

Decorrido algum tempo qualquer minha mãe entende o que eu quero dizer. Agora estou  apontando o dedo para aquela planta vibrante. Ainda, que o mamoeiro parece estar envolto de cipós secos. Desconfio que aquela ramagem é uma espécie de camuflagem que o tornava invisível no ambiente.

Subitamente, minha mãe pára o serviço e juntos vamos em direção ele. Mais perto dele vejo que nasceu no valo que drena as águas pluviais da estrada para o interior daquele pasto. Cheguei mais perto e noto que ele é na verdade um pé de mexerica ponkan.

Essa árvore me recorda uma das minhas preferidas mexeriqueiras do quintal da minha tia vizinha paterna. Fico até com a impressão de que estou relembrando até do gosto de mexerica.

Desvio o meu olhar  para o valo parece ser mais profundo do que o é na realidade. E a mexeriqueira também possuía caule fino. Mas, a copa estava carregada de frutas. 

Eu e minha mãe estamos apanhando algumas mexericas. Fico com a impressão de que, na verdade, de que é a planta que se curva para nos oferecer suas frutas.

Tenho conversado comigo que não posso me esquecer de espalhar aquelas sementes em vários pontos do pasto para que venham a nascer outras mexeriqueiras. Como certamente havia acontecido com este pé que, a meu ver, seria semente daquele pé do quintal da casa da minha tia.

De repente, começa uma cantoria coral. Fico escutando esta canção que me lembra o “Tourdion” que cantei inúmeras vezes pelos meus antigos grupos corais. Sendo que minha mãe começou a embalar a mexeriqueira também. Ela a pega pelos galhos da copa e as girava para todas as direções.

Eu contemplo isto sorrindo. Além disso, confusamente eu me lembrei que minha mãe também havia participado de um dos grupos corais que eu havia participado, o que justifica o fato de ela estar cantando com desenvoltura aquela canção tradicional francesa. É espantoso como uma rápida passagem naquele grupo coral foi capaz de produzir esses efeitos em minha mãe.

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