Horário de registro: 06h18. Sonho confuso e truncado. Estou na casa onde cresci. Tenho a impressão de que fui incumbido pela minha mãe de receber um jovem visitante no portão.
Acaba de chegar um jovem de cerca de vinte e poucos anos, moreno, da minha altura, magro, cabelos crespos, tipo “bicho grilo”.
Começamos a atravessar a rua em direção ao terreno em frente da casa. Essa propriedade particular pertence a uma empresa vizinha. O andar do estranho é muito vigoroso. Isto é um dos fatores que impede um estudo mais detalhado da fisionomia dele.
Paramos ao lado da guia. Passo à frente da caminhada. A seguir vejo uma rampa por onde acabamos de passar. Na sequência entabulamos uma conversa sobre as nossas formações acadêmicas. Só que parte do assunto está sendo tragado pelas forças letianas.
Nossa marcha pela vegetação já dura algum tempo qualquer. De súbito, noto que meu acompanhante estanca e agacha para olhar alguma coisa. Então, vejo que ele uma muda de uma árvore chamada mamica de porca. Então, digo a ele que o nome da planta é mamica de porca.
A marcha foi retomada e nos deparamos com alguns grandes pés de mandiocas. Também deparamos com uma moradia estranha. Também estou ciente deu que a dona da casa é uma moça estranha. Só que eu não me interesso em estudá-la e sim os pés de mandioca do entorno. Eu os observo com muita gula.
Enquanto estou ocupado na pesquisa. Quanto aos outros dois entabulam uma conversa. Sinto que aquela fulana esta preocupada com alguma coisa.
De súbito, agacho e avisto a estrutura da fundação da casa e descubro que ela é sustentada por uma coluna estranha feita de madeira. Além disso, noto que a construção esta colada na parede de um barraco alto. E há um pé de mandioca no seu interior que nasceu desobedecendo todas as leis da Física. Então, decido arrancá-lo para que eu possa levar as ramas.
Lamento não ter trazido um enxadão. De súbito, avisto uma cesta grande para acondicionar as ramas. Também noto que parte da ramificação está exposta o que facilitará a retirada das ramas com as mãos.
De repente explico a moça que o rapaz foi chamado para que ele colete informações para alguém estuda a viabilidade de uma possível parceria com a minha mãe.
Puxo uma rama e com ela vêm outras de tamanhos variados. Sinto algum receio de fazer isso, pois o local é escuro. Além disso, fico com a impressão de que aquela moça me serve um pedaço de mandioca dali cozida na água. Estou mastigando aquilo.
Aquele jovem enxerido me faz uma pergunta pessoal. Pelo contexto desconfio que ele me questione se eu acredito ou não em santos? Não sei fui eu invoquei o nome de alguma dessas entidades antes de retomar a extração das ramas.
Agora respondo de maneira superficial, pois o meu foco é a extração da mandioca. De repente, me dei conta de que aquele jovem acelerado faz o caminho de volta sem me consultar.
Estou frustrado, pois eu queria sair dali com a cesta cheia. Em segredo estimo que esta quantidade não seja suficiente para servir a todos na casa dos meus pais. Mas, abandono o que faço para encontrar o rapaz. E continuo a marcha sem lhe dirigir uma palavra qualquer que pairava no meu íntimo.
A visão está terminando num momento em que estamos perto da cerca novamente. A compreensão está sendo afetada novamente pelas forças letianas.
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