Sonho (da noite do dia 24 para o dia 25 de agosto de 2014).

Horário de registro: 05h27. Sonho confuso e truncado. Na primeira visão estive em algum lugar estranho. Apesar de todo aquele absurdo, deduzi que ali era um quarto de hotel, ou algo relacionado à hospedagem. A minha aparência era a mesma que possuo hoje. Ainda, junto a mim estava um dos bibliotecários da biblioteca pública do meu bairro. Só que a função dele está mais para um assessor meu.

De súbito, o meu interlocutor narrava para mim algumas das minhas peripécias. De acordo com ele eu havia me hospedado ali apenas com roupa de marca barata. 

Ainda, que algum tempo qualquer o meu assistente havia retornado àquele local, porém ele não havia me encontrado. Além disso, o fulano questionou ao atendente se eu estava trajando as mesmas vestes quando havia entrado no local. Ele não só negou como também acrescentou que a calça que eu trajava era da Louis Vuitton e a camisa era de outra marca. 

De repente, levantei sorridente como se estive feliz com aquele feito. Fiquei com a impressão de que me perguntaram como eu havia conseguido fazer aquela compra sem dinheiro. Então, comentei debochadamente que eu havia me inspirado no Tim Maia, tal qual eu havia lido na sua biografia feita pelo Nelson Motta. Ainda me gabei dizendo que eu era fulano de tal e que realmente havia ido à loja. Ainda, de que de alguma forma comprei aquelas mercadorias mesmo com restrição ao crédito. 

Em seguida levantei de onde eu estava sentado. De súbito que comecei a saltitar. Também observei que as minhas roupas eram muito parecidas com as do Tim Maia. 

Ao mesmo tempo em que narrava as minhas peripécias notei que apareceu e minha frente, uma folha sobre onde havia muitas letras do alfabeto. A seguir comecei a manipulá-las, pois queria formar a palavra calça. Só que havia alguma força contrária interpôs no desenvolvimento daquela atividade. Notei que sempre alguma letra era deslocada no meio da palavra. 

De repente, me dirigi para uma avenida que me lembrou a de um bairro vizinho ao sítio onde cresci. Mais exatamente em frente da antiga casa da minha tia materna, a Inês. Nesse momento eu e mais uma mulher saímos de um local com um aspirador de pó ligado. 

De súbito, nós dois saímos com a missão de irmos até a um local para fazermos uma pesquisa numa espécie de tratamento de esgoto. Durante a nossa marcha uma instrução foi passada por uma voz incorpórea masculina de forma muito truncada. 

Fiquei com a impressão de que aquela mulher era a minha tia materna, a Isabel. E ela saiu na minha frente. Também compreendi que eu não havia feito uma determinada pesquisa quando fui enviado sozinho. Além disso, como aquele aparelho estava ligado fiquei preocupado que o enchêssemos de pedaços de asfalto ou lixo espalhados pela rua. Contudo, a outra fulana parecia não estar preocupada com nada. 

Algum tempo depois notei que aquela mulher aparentava ser uma colega da área de pesquisa, a Roseli. E ela havia entrado por um portão escancarado. Sinal de que ali havia uma portaria, porém mal cuidada. Ainda, notei que ela e eu portávamos uma prancheta e caneta. 

Roseli já estava anotando alguns dados que ela observava meticulosamente por entre uma touceira enorme que bloqueava a visão. 

Fiquei com a impressão de que a nossa tarefa deveria ser feita rapidamente para não sermos flagrados ou pelo vigilante ou quem quer que fosse responsável por cuidar da área. Inclusive durante a execução daquela tarefa continuei recebendo a instrução incorpórea sobre a aplicação das perguntas. Sendo que a primeira delas foi deveríamos observar com cuidado o entorno. A A segunda que deveríamos verificar e anotar o cheiro característico da região. 

Também notei que Roseli, ao contrário de mim, fazia as suas anotações de forma firme e compenetrada. Ali, eu aparentava sentir algum medo que provocou um descontrole da minha espionagem do local. Aliás, só vi algumas coisas grossas escuros como musgo, o que revela anos de abandono.