10/21/2014

Sonho do dia 02 para o dia 03 de maio de 2014.

Horário de registro: 01 h 57. Sonho confuso e truncado. Sendo que as primeiras cenas foram tragadas pela forças letianas. Eu atravessei o quintal da casa onde cresci em direção à casa da minha falecida tia paterna vizinha com apenas R$ 0, 25 no bolso do calção. 

Fiquei com a impressão de que eu atenderia duas visitantes lá. Além disso, em segredo eu sabia que isso não era a primeira vez. Em algum momento indeterminado do passado, eu e essas mulheres já havíamos travado uma conversa. Fiquei com impressão de que o assunto foi à situação conturbada de uma herança familiar delas.

Algum tempo depois apoiei meus braços sobre um muro que me pareceu o do jardim da casa da minha tia. Em seguida comecei a falar alto. Aliás, ali havia uma espécie de outro mundo depois daquelas paredes.

Enquanto eu falava ocorria uma alternância na exibição imagens desse fundo bucólico e vasto. Fiquei com a impressão de que era um casarão enorme. Uma construção muito rústica de paredes sem reboco e comprometida por falta de reforma. Muito parecido com a casa da minha tia vizinha da realidade.

Em algum momento fiquei reparei na fragilidade dessa estrutura. A seguir, calcei uma das paredes com um objeto em formato de cunha.

Num trecho qualquer do meu discurso em voz alta afirmei que um dos problemas da minha tia no passado foi o de só olhar para as coisas dos outros em detrimento das delas. Senti muita franqueza nas minhas palavras. 

Algum tempo depois apareceu uma comitiva formada por crianças e adultos. Fiquei com receio de que o marido de uma das senhoras tivesse ficado muito ofendido e quisesse na verdade me bater. 

Mas, quando esses personagens pessoas se aproximaram de mim, avistei que o puxador da fila era um senhor negro de meia idade. E ele trajava uma capa e andava com um cajado ou estandarte.

De súbito, ele me pediu dinheiro. Mas, aí me lembrei que eu não portava a minha carteira. Notei que ele ficou desapontado quando o notifiquei que não poderia fazer a doação. De súbito, me lembrei de que estava com uma moeda num dos bolsos do meu calção. Logo depois eu a entreguei para o meu interlocutor.

Aí o muro virou uma cerca de dois fios de arame farpado em péssimo estado de conservação. Antes de o estranho partir o questionei sobre o meu futuro? Aí o negrão velho se concentrou e entrou num transe. Novamente insisti na questão, pois eu havia dado algum dinheiro. Aí ele me disse que eu teria algo de bom lá para frente. 

Não satisfeito, fui mais incisivo e novamente o questionei quando exatamente a minha vida material mudaria? Ele previu que por volta de 10 anos? Aí eu perguntei exclamando: 10 anos? Depois eu disse que em outro momento eu lhe daria uma quantia maior. E retornei satisfeito.

Um comentário:

  1. Hehehe. Já vi várias pessoas fazendo indagações dessa forma em sonhos. Geralmente as respostas surpreendem. E falando em sonhos, acabei de postar dois sonhos lúcidos no meu blog (tocadoelfo.com.br). Abraço. Até mais!

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