Horário de registro 03 h 31. Sonho confuso e truncado. Numa das visões eu e minha mãe estivemos no interior de um ônibus. Eu me vi sentado numa poltrona da parte alta do fundo. Enquanto minha mãe estava numa da parte mais baixa e um pouco afastada de mim.
De súbito, nós e mais alguns passageiros levantamos. A seguir, minha mãe começou a falar. Mas, as forças letianas tiraram a clareza da fala. Pelo contexto notei que ela direcionou alguma fala para uma fulana qualquer.
Em seguida, ela se lembrou de alguma coisa que meu avô costumava dizer. O motorista não abriu uma porta próxima a minha mãe. Então, caminhamos em direção a outra saída. De súbito, questionei minha mãe algo do tipo: será que a senhora fala da passageira ou da senhora mesma?
De súbito, desembarcamos numa linha de trem em princípio abandonada. Quando espiei o local, ele aparentou ser ermo. Em seguida atravessamos os ramais existentes na direção indicada pela minha mãe. De repente comentei que haverá futuramente uma circulação maior de pessoas com a inauguração do total da Linha 4, a Linha Amarela do Metrô de Sampa. Quando eu intencionei em dizer para a minha mãe que deveríamos ter feito outro trajeto onírico conhecido, ela me apontou um canto onde seria o ponto.
De súbito avistei uma pequena composição da CPTM paulista, a cor era similar ao da realidade. Só o formato dela se parecia mais a de um teleférico. Fiquei com a impressão de que minha mãe me explicou que ela havia aprendido este trajeto com algum colega seu da escola. Além disso, aquele meio de transporte seria a melhor forma, pois atravessaria alguns dos bairros vizinhos da casa onde cresci no Interior. Ainda, que fazia parte do nosso trajeto desembarcar em algum lugar para depois embarcar num táxi.
A seguir minha mãe embarcou num compartimento da frente e eu no fundo. Novamente espiei o ambiente externo. Eu queria fazer um reconhecimento do local. Durante o trajeto procurei algumas placas para me localizar, pois em segredo fui surpreendido por aquela descoberta. Fiquei com a impressão de ter visto uma placa indicativa de uma estação de forma muito precária. Novamente a presença de alguma nuvens embaçou a minha visão. Senti que eu queria gravar aquele trajeto para poder utilizá-lo outras vezes.
De repente, fui transplantado para uma festa de alguma amiga da minha infância do Interior. Mais exatamente uma de uma filha onírica de uma família vizinha da realidade. Além disso, era um local aberto amplo e com uma área sem cobertura. O dia estava radiante e havia muita gente desconhecida também. Fiquei com a impressão de que eu estive em companhia da Rafaela, minha amiga carioca. Também notei que já estavam sendo servido um churrasco. Vi de relance alguns pedaços de carne.
Continuei a minha perambulação pelo local. Até que topei com um cantor cinquentão em cima de um palco improvisado num caminhão. Não prestei muito a atenção na fisionomia dele. Além disso, havia um monte de convidados dançando ao redor do palco.
Mas, eu me afastei da aglomeração. De súbito, um casal branco, cujo marido parecia alguma semelhança com Lulu Santos começou a dançar. Além disso, o fulano era um pouco gordo. Ainda, um grupo de pessoas ao redor abstraíram do espetáculo para fazer uma brincadeira de reverência ao gordinho cantor.
De súbito, essa trupe se perfilou como um coral e começou a cantar e dançar como aquelas animadoras de torcida estadunidense, as "cheerleaders". Ouvi trecho do hino do tipo: “é um pássaro, é um cão....” o restante foi distorcido pelas forças letianas.
Notei que aquilo era pronunciado muito deboche. Além disso, a coreografia não foi apenas uma. Enquanto isso, o cara fazia caras e bocas como se ele fosse realmente o verdadeiro Lulu Santos. Em seguida notei que ao final da brincadeira todos inclusive eu caíamos na risada.
De súbito senti que voei. Ainda, em pleno voo notei que o verdadeiro Lulu começou a fazer um aquecimento vocal que aprendi com um amigo do coral da minha primeira faculdade. Fiquei espantado que inclusive Lulu, fazia aquilo. Além disso, as imagens das casas também eram bem indefinidas.
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