3/19/2013

Sonho (da noite do dia 29 para o dia 30 de outubro de 2012)

Horário de registro: 02 h 52. Sonho confuso e truncado. Como é de praxe, passado o arrebatamento inicial, fiz um georreferenciamento onírico. Pouco depois me vi posicionado no interior de uma casa estranha. E, me deparei com alguns jovens num canto qualquer. Pouco depois entendi que me reunia com meus ex-amigos de faculdade. Quando espiei detalhadamente a fisionomia de cada figura não reconheci ninguém da realidade.

De repente, me vi em torno de mim duas moças. Sendo uma morenaça, de cabelos longos e pretos. A outra me pareceu possuir pele e cabelos mais claros do que a primeira. Quando estudei o porte delas, ambas pareciam ser modelos. 

De súbito, houve algum transtorno onírico provocado pelas forças letianas. Quando a transmissão foi retomada, me vi sentado perto das duas moças e aparentei pouco de acanhamento. Suspeito que para impressionar a morena, resolvi recitar uma poesia. Mas antes de iniciar a minha fala, senti que “bateu uma insegurança”.

Quando estudei novamente a fisionomia delas, notei que  elas ansiosas para ouvir o que eu falaria. A seguir recitei os primeiros versos da XV Trova de Hilda Hilst. Ou seja: “ Deu-me o Amor este Dom o de dizer em poesia/ Poeta e amante é o que sou”. Fiquei com a impressão que tive dificuldades de articulação provenientes de timidez.

De supetão, a morena atravessou a minha fala sem pedir licença e emitiu um parecer controvertido sobre aquele poema. Segundo ela, ele não seria tão forte para mim. Além disso,   me apontou que poderia ter escolhido outro mais ousado.  Em segredo, achei estranho, pois a autora era renomada. 

Na sequência, ela me questionou se eu acatava espiritualmente a ideia original da poeta. Ou, ao contrário,  se eu a minha crença era que poderia ser algo maior? Surpreso, com aquele parecer, respondi que me alinharia com a  última opção. Não sei mais o que aconteceu novamente uma perturbação das forças letianas.

De súbito, eu e aquela galera fomos transplantados para uma sala da casa qualquer. Pouco depois, senti que circulava um clima ruim por lá. Quando espiei mais detalhadamente me deparei com a Morenaça morta num canto. 

Fui retirado desses estado contemplativo pela voz de um amigo da faculdade e testemunha ocular da história. A seguir, ele comentou que outro integrante da nossa turma, pilotava alguma espécie de ultra-leve ou coisa similar. De repente, o piloto fez uma manobra irresponsável e perdeu o controle da aeronave. Pouco depois, veio a trombar com aquela figura. Fiquei com a impressão de que o restante da minha turma onírica de faculdade apareceu por lá. 

De súbito, depois desloquei o meu olhar para uma espécie de televisor chumbado numa parede. Lá foi exibido uma gravação do acidente. 

Algum tempo depois fiquei com a impressão de que vi que o assassino era negro, mauricinho e insensível. Aliás, não tenho bem a certeza, suspeito  que ele esteve acompanhado por outros dois homens negros. Fiquei com a impressão de estes possuíam algum vínculo com o meu amigo assassino. Quanto a mim fiquei com a boca aberta e não deu para identificar com clareza a minha reação.

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