Horário de registro: 05 h e 05 minutos - Sonho
truncado. Estive em algum local repleto de pessoas desconhecidas. De repente,
fomos convocados para participarmos de uma espécie de gincana. Cada trio
recebeu uma tarefa para ser executada no interior de uma casa.
Não tive tempo de combinar alguma estratégia com
a minha equipe. De supetão, fui obrigado a indicar alguém para ser transferido
para uma casa qualquer. Não vi quem coordenou essa competição.
Subitamente, encontrei-me em disparada pela
noite. Quando olhei para o entorno, me lembrei da paisagem verde da avenida da casa onde cresci.
Em seguida, segui um comando interno que me orientou a lavar o
banheiro. Na sequência, joguei água e sabão no piso de uma casa estranha.
Depois espalhei aquilo vigorosamente com uma vassoura.
Algum tempo depois apareceu uma pessoa. Mas, não procurei decifrar a fisionomia dela como de costume. Ela aparentava ser de meia idade,
morena, cabelos pretos e curtos. Nenhuma fala foi travada ali. Em seguida, essa figura foi me auxiliar na limpeza.
Num determinado momento qualquer, saí para fazer
algo naquela escuridão. Tive a impressão de que circulei em outras casas em que
estiveram demais figuras.
Numa delas topei com o Metralha, um rapaz que
dividiu comigo a moradia estudantil comigo na mesma república na graduação.
Tive a impressão de que ele me disse alguma coisa. Depois, saí novamente
em disparada.
Então, retornei para a primeira
casa. Lá eu tomei um banho por algum motivo. Tive a impressão que de lá eu iria
a alguma confraternização. Depois, retomei a minha marcha na avenida às
escuras.
De repente, encontrei-me no
interior de um circular na mesma avenida. Quando olhei para os arredores notei
que era dia. Maluf e Collor (este último tenho as
minhas dúvidas, pois sua fisionomia estava encoberta por
uma sombra) também foram alguns dos passageiros.
Nesse momento, Maluf rumou até o portão principal que dava acesso à
avenida. De súbito, fui informado espiritualmente de que ele não havia gostado de uma
decisão tomada presidente Collor. E foi pessoalmente aplicá-la a sua maneira. Achei aquilo um absurdo a vontade de um prefeito
se sobrepor a de um presidente.
De repente, começou uma espécie de thriller em
que nós três ficamos preocupados com a nossa segurança,
pois estávamos sozinhos ali. Senti que ainda vivíamos sob a égide
do terror da Ditadura Militar de 64.
Maluf comentou que alguém matou um
presidente militar. E que um amigo dele delatou algo sobre
o morto para alguém. O que aconteceu depois foi um enredo confuso e
absurdo.
Creio até que vi a imagem de corpo de um defunto
estendido em algum lugar.
Nisso, meus olhos
cinegrafistas/teleóticos acompanharam as duas autoridades que marcharam
pela avenida a pé. Subitamente, Maluf comentou um episódio obscuro
da participação da Polícia no dia do assassinato. Segundo
ele a versão oficial pautadas no inquérito dos agentes poderia ter falhas.
Em seguida, tanto eu quanto os meus personagens fomos transplantados para a casa em que cresci. Quando passamos pelo
portão principal, houve uma exibição da cena gravada do atentado contra o
presidente.
Subitamente, um carro passou em alta velocidade
na avenida. Tive a impressão de que havia algo de estranho tanto no formato
quanto no estado físico do carro.
Do sentido contrário, vieram três
viaturas e mais outro carro de passeio. Nesse momento, notei que as
viaturas dificultavam a passagem do carro do ex-presidente. Até que forçaram o
veículo a sair da pista. De súbito, o motorista perdeu o controle.
Nesse acidente ex-presidente militar veio a óbito.
Então, Maluf disse que aquela gravação provava que aquela morte não havia sido
acidental como foi divulgado.
Algum tempo depois, estive com uma esposa e três
filhos oníricos em companhia de outros dois casais e seus respectivos filhos. Nós
marchávamos pela avenida da casa dos meus pais em direção ao centro da cidade.
De repente, vi uma imagem. Nela estive numa casa
de amigos na mesma via. Em seguida, seguíamos a pé em direção a área central.
Tive a impressão de que os dois colegas foram abordados por um
estranho. Quando olhei para trás, vi que a moça portava um taco de beisebol e dialogava
com um estranho.
Aparentemente, ela foi simpática com o
seu interlocutor. Da onde eu estava me pareceu que este último parecia ser
um desequilibrado.
Num determinado momento, a minha colega
para distraí-lo começou uma brincadeira absurda com o taco. Ela bateu levemente
o corpo com aquele material. Algum tempo qualquer ela também fez isso no meu
corpo.
Subitamente, encontrei-me na sala do
curso que tive ontem à noite. Tive a impressão que contei este último
episódio onírico para a professora.
Em seguida, ela me disse que, ultimamente, eu tenho
gostado mais de literatura do que do cinema.
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