6/22/2012

Sonho (da noite do dia 29 para o dia 30 de março de 2012)

Horário de registro: 6 h - Estive na cozinha da casa dos meus pais. Quando investiguei o local, avistei o fogão a lenha tal qual era na minha infância. Nesse momento, minha mãe preparava alguma refeição.

Também vi um dos meus sobrinhos onírico, filho do meu irmão Ariovaldo, com idade entre 7 e 8 anos.  Esse garotinho era esperto.

De repente, ouvi uma melodia sacra. Tive a impressão de que ela vinha de uma de uma  bicicleta de algum garoto padeiro que se deslocava pela avenida.

Nesse momento, lembrei que eu conhecia aquela música onírica. De repente, minha mãe chamou o meu sobrinho onírico. Depois pediu a ele que pegasse um dinheiro que meu pai havia deixado para pagar algum serviço. Aquela soma  estava em cima do fogão.

Depois que pegou aquela quantia qualquer, o tal sobrinho, saiu saltitante pela porta da cozinha em direção ao portão principal do sítio.

De repente, encontrei-me sentado numa mesa qualquer. Ali eu apoiava a minha cabeça sobre os meus braços. Em seguida, apareceram meus irmãos e outras crianças na mesma faixa de idade do meu sobrinho onírico.

Na sequência, a minha cunhada Edmara me perguntou se eu havia melhorado. Nesse momento, notei que aparentava estar amuado. Em seguida, respondi que só faltava um exame para ser analisado pelo meu médico e que certamente não seria nada grave.

Aos poucos fui cercado por aqueles sobrinhos oníricos. Vi apenas seus rosto e notei que não se pareciam com nenhum dos meus sobrinhos reais.

De repente, fui transplantado para o pasto ao lado da casa dos meus pais. A paisagem me lembrou o meu tempo de criança. Lá caminhei a esmo e meditabundo. Em minha cabeça houve um debate comigo mesmo sobre os meus sobrinhos. Tive a impressão de que eu iria dizer a eles que eu pertencia à geração X , enquanto eles à Y. 

De súbito, encontrei-me dentro do pasto ao lado da casa dos meus pais, próximo à avenida. Algum tempo qualquer cheguei até ao lado de um valo, ou um escoadouro de águas pluviais, que existe na realidade. Só que lá na irrealidade ele era mais profundo. 

Também, notei que já era noitinha. Quando olhei para baixo avistei touceira de uma planta que conheço pelo nome de guanxuma.

Subitamente, me lembrei de uma galinha que costumava botar naquela área.  Tive a impressão de somente eu sabia disso. Então, lancei um pedaço de galho seco em direção a um ponto qualquer naquele emaranhado verde.

Algum tempo depois ouvi um som oco. Em seguida, a tal galinha fugiu assustada do ninho rapidamente.

Pelo horário, logo imaginei que ela já estava choca. Em seguida, desci para investigar o  seu novo ninho. Quando me aproximei vi que ali havia um pequeno oratório de no máximo 40 X 20 cm e colado entre a cerca e o barranco e escondido no meio da touceira de guanxuma.

Quando agachei para examinar o seu interior  avistei uma ninhada. Quando catei  um ovo, senti que um calor acima do normal para um ninho. Então, me aproximei mais  uma vez para  encontrar mais pistas. Foi então que avistei inúmeras velas acesas tanto no chão quanto nas paredes.

Também avistei um ovo que estava quebrado.  Em seguida,  devolvi o ovo  no mesmo local que eu havia retirado.

De repente, um carro estranho parou próximo a mim. A motorista, uma moça branca, "cheiinha", saí do carro. Em seguida, se posicionou em frente àquele oratório e estendeu as mãos.

Algum tempo qualquer, ela me falou que ela só havia ido lá uma paradinha ali para agradecer algo. Ou como forma de gratidão manifestar a sua gratidão . E, logo voltou para o veículo. Depois ligou o motor e foi embora.

Em seguida, eu me afastei do local, enquanto olhei para o entorno para entender como aquilo não ficava tão exposto. Ao mesmo tempo algumas pessoas despontavam depositaram mais vela e orações ali. Havia alguma inteligência que se fazia ocultar naquela guanxuma.

Algum tempo depois, recebi algumas lembranças que minha mãe finalizava as novenas com algumas pessoas ali. Enquanto isso vi as imagens de pessoas enfileiradas e portavam velas acesas que seriam depositadas naquele santuário onírico.

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