6/14/2012

Sonho (da noite do dia 21 para o dia 22 de março de 2012)

Horário de registro: 04 h 46. Tive dois sonhos. Sendo que o primeiro eu o classificaria como quase lúcido por causa da minha atitude pró-ativa (ou negativa) nele. Encontrei-me durante uma marcha no antigo leito da Mogiana que cortava o sítio onde cresci no Interior de São Paulo. 

Quando olhei para o entorno, notei que na paisagem ecos da minha infância. Nessa área abandonada tanto eu quanto inúmeros estranhos passeávamos por lá. Eu segui em direção a casa dos meus pais. 

De súbito, apareceu um ciclista no sentido oposto. Algo me chamou atenção naquela figura. Ele também parou alguns metros a frente e me esperou sem sair da bicicleta. 

Quando me aproximei desse personagem, imediatamente prostei-me diante dos seus olhos com o intuito de fazer um exame espiritual. Sei que situação é algo costumeiro, mas o mais comum é os personagem evitarem qualquer forma de contato mais invasivo. Pelo jeito, dessa vez, a criatura não esboçou nenhuma resistência a minha curiosidade. 

Naquele momento, tive a impressão que verifiquei se eu estaria realmente diante do meu ex-amigo e xará falecido. Também me lembrei que havia dito para mim mesmo na realidade que gostaria de encontrá-lo em algum sonho lúcido futuro. E, o local de encontro planejado seria o interior de um casa qualquer e, ali  encontrávamos ao ar livre. 

Então, estabelecemos o contato espiritual. Em seguida, ele reagiu, desceu da bicicleta. Depois marchamos para outro pasto que pertencia ao sítio. No mesmo local em que eu costumava levar o gado da minha tia vizinha paterna para pastar na minha infância.

Subitamente, perguntei a mim mesmo o que atrapalhava a minha vida ou coisa assim. Tive a impressão de que  a frase correta foi distorcida ao longo da visão. 

O segundo sonho também foi mutilado e distorcido e o que sobrou são peças de um quebra-cabeça de absurdos. 

Senti que aquele fulano, ficou incomodado com o meu questionamento. Em seguida, ele me disse algo do tipo: "não, não, não". E, que eu deveria ponderar aquela avaliação pessimista. Depois me perguntou se eu falava aquilo considerando as opiniões de terceiros ou as minhas próprias. 

Na sequência, disse-lhe que eu já havia avaliado tudo sobre o meu ponto de vista. Daí em diante não posso afirmar mais nada que se seguida. Só sei que, em algum momento qualquer, houve um apagão. 

De repente, me encontrei nas imediações da intersecção dos quintais da casa dos meus pais e da minha tia vizinha paterna. Fez-se um dia claro e tudo aconteceu no mesmo ambiente infantil. 

De súbito, a minha mãe me ordenou que eu fosse auxiliar a minha tia na expulsão de um gado que havia invadido o sitio. Quando cheguei a um local qualquer do pasto, notei que a minha tia vizinha paterna, amaldiçoava um dos animais invasores. Tive a impressão de que ela disse que ela havia causado algum mal ao rebanho dela. 

Quando me aproximei da minha tia vizinha paterna, pedi para que ela indicasse o invasor. Em seguida, apontei o meu dedo indicador para a manada. 

Nesse momento, avistei algumas vacas nas proximidades de uma porteira, ao lado da avenida da casa onde cresci. Lá se destacou uma espécie de touro fantástico, uma simbiose de bisão com antílope. Não me lembro o que se seguiu depois ou o que fui instruído a fazer pela minha tia vizinha paterna.

Só sei que peguei uma espécie de tira de borracha de aproximadamente 60 cm e fui em direção daquele animal fantástico. 

De forma, meio dissimulada, lacei-o. Aquilo deve ter asfixiado o animal, pois notei que ele tentou se desvencilhar do laço, porém sem êxito. 

Aí, minha tia vizinha paterna se aproximou e o agarrou. Tive a impressão que a auxiliei a retirá-lo do pasto pela porteira. E também que duas mulheres em seguida, entabularam uma conversa sobre algo relacionado a aposentadoria de algum conhecido em comum. 


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