Horário de
registro: 05 h 47. Sonho confuso e truncado.
Estive em
algum local parecido com um dos pastos do sítio onde cresci.
Tive a impressão que lá topei com o meu pai.
Algum
tempo depois fui transplantado para o interior da casa dos meus
pais. Tive a
impressão que meu pai virou um homem moreno.
Também fui informado mentalmente de que nós viajaríamos de avião
mais tarde. Algum tempo depois, meu pai deitou num sofá da sala para
tirar um cochilo.
Tive
a impressão que ele me incumbiu de acordá-lo algumas horas mais tarde.
Nesse momento, falei para mim mesmo que eu possuía uma certeza de que eu
acordaria no
horário, mas meu pai não. Além disso, notei que
ele não deixou o despertador programado para tocar mais tarde.
Em seguida, meus
pensamentos entabularam um debate quanto a deixar ou não a luz acesa. De
repente, quem decidiu isso para mim foi a minha mãe que me disse para
não apertar o interruptor, pois isso facilitaria acordar meu pai. Fiz
isso a contra-gosto, pois algo interno me disse que o sono do meu pai
seria
prejudicado.
Depois
fui para outro quarto. Nesse momento, meu irmão Émerson chegou com a
família
dele para fazer uma visita a meus pais. Avistei o
meu sobrinho, o Flávio. Em seguida, Émerson conversou com a minha mãe.
De
repente, me vi num local híbrido, notei que ele me remeteu a algumas
imagens de um dos pastos do sítio onde cresci. Mas dentro daquela área
vi imagens de uma cidade e também de alguns turistas. Tive a
impressão de que alguém falou
que ali era o Rio de Janeiro.
Em
seguida, peguei a câmera fotográfica digital que eu havia emprestado da
minha
mãe. Quando olhei para aquele
equipamento notei que ele
era estranho, pois ele possuía o dobro do tamanho do que a minha mãe
tem na realidade.
Em seguida, a apontei para a paisagem no meio da rua. Notei que luz do ambiente variava muito. Tive a impressão que tirei uma foto sem flash. Mas algo me disse que eu devia utilizar esse recurso para evitar surpresas.
Em seguida, a apontei para a paisagem no meio da rua. Notei que luz do ambiente variava muito. Tive a impressão que tirei uma foto sem flash. Mas algo me disse que eu devia utilizar esse recurso para evitar surpresas.
Só
que eu não encontrei aquela função no menu. Subitamente,
abri a máquina. Nesse momento notei que havia água no seu interior. Foi
então que tive uma vaga lembrança de que na última vez que a utilizei,
ela caiu em alguma poça. Além disso, a máquina abriu. Depois juntei as
peças ainda molhada, pois imaginei
que elas enxugariam sozinhas.
De
repente, fui transplantado para outro local qualquer. Parece
que no
meio de uma favela que estava em processo de remoção. Quando olhei para o
entorno, notei que a rua era de chão
batido e que havia muito entulho dos barracos destruídos. Além disso,
avistei um favelado atrás de mim.
Quando fitei aquela figura, notei que ele era um homem negro e trajava bermuda, camisa de manga curta, chinelos e carregava algum produto na mão para ser vendido.
Quando fitei aquela figura, notei que ele era um homem negro e trajava bermuda, camisa de manga curta, chinelos e carregava algum produto na mão para ser vendido.
Tive
a impressão de que comecei a seguí-lo. Algum tempo qualquer avistei outra figura
estranha. Outro negro pelado, cabelo liso e não possuía genitália. Ele
garimpava no meio do entulho restos de madeira.
Subitamente,
a primeira figura perguntou ao catador o que ele fazia ali. O outro não
parou de mexer nas pilhas de material e, em seguida, respondeu que
escolhia madeira para construir o seu barraco em outro local. Tive a
impressão que ele ainda comentou que tentou fazer coleta em outro
local. Mas ele havia sido orientado por alguém
a garimpar ali naquela área.
Quando
examinei melhor esse segundo personagem notei que ele era mais magro e
mais
musculoso do que o primeiro. O morador da área enfurecido ordenou que o
outro parasse aquela atividade. Ele alegou que aquilo atrapalharia o
negócio dele ali. Ele não explicou o que seria. Mas, fui informado
internamente de esse personagem ele trabalhava para o tráfico.
Nesse
momento, notei que o catador desceu da encosta de entulho e se dirigiu
até próximo de nós. De súbito,
notei que ele portava um martelo nas mãos. Na sua expressão ficou
estampada a sua intenção de matar o
outro. Quando alertei o traficante, notei que a minha voz saiu
fraca.
Então,
corri e quanto olhei para trás notei que o peladão segurou o outro pelo pescoço e gritou frases do tipo: "você me atrapalhou". Em seguida,
levantou o braço para meter a martelada na cabeça do outro.
Desesperado
procurei um esconderijo. Mas me vi em outra parte do terreno que era
descampado. Quando cheguei num determinado ponto da rua notei que surgiu
uma viela que bifurcava logo à frente. Também notei que lá transitavam
uma multidão de pessoas estranhas. Então,
me senti um pouco aliviado, pois pensei comigo mesmo que o catador não
se atreveria em me pegar ali.
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