6/12/2012

Sonho (da noite do dia 19 para o dia 20 de março de 2012)

 
Horário de registro: 05 h 47. Sonho confuso e truncado. Estive em algum local parecido com um dos pastos do sítio onde cresci. Tive a impressão que lá topei com o meu pai.

Algum tempo depois fui transplantado para o interior da casa dos meus pais. Tive a impressão que meu pai virou um homem moreno. Também fui informado mentalmente de que nós viajaríamos de avião mais tarde. Algum tempo depois, meu pai deitou num sofá da sala para tirar um cochilo. 

Tive a impressão que ele me incumbiu de acordá-lo algumas horas mais tarde. Nesse momento, falei para mim mesmo que eu possuía uma certeza de que eu acordaria no horário, mas meu pai não. Além disso, notei que ele não deixou o despertador programado para tocar mais tarde.

Em seguida, meus pensamentos entabularam um debate quanto a deixar ou não a luz acesa. De repente, quem decidiu isso para mim foi a minha mãe que me disse para não apertar o interruptor, pois isso facilitaria acordar meu pai. Fiz isso a contra-gosto, pois algo interno me disse que o sono do meu pai seria prejudicado.

Depois fui para outro quarto. Nesse momento, meu irmão Émerson chegou com a família dele para fazer uma visita a meus pais. Avistei o meu sobrinho, o Flávio. Em seguida, Émerson conversou com a minha mãe.

De repente, me vi num local híbrido, notei que ele me remeteu a algumas imagens de um dos pastos do sítio onde cresci. Mas dentro daquela área vi imagens de uma cidade e também de alguns turistas. Tive a impressão de que alguém falou que ali era o Rio de Janeiro.

Em seguida, peguei a câmera fotográfica digital que eu havia emprestado da minha mãe. Quando olhei para aquele equipamento notei que ele era estranho, pois ele possuía  o dobro do tamanho do que a minha mãe tem na realidade.

Em seguida, a apontei para a paisagem no meio da rua. Notei que luz do ambiente variava muito. Tive a impressão que tirei uma foto sem flash. Mas algo me disse que eu devia utilizar esse recurso para evitar surpresas.

Só que eu não encontrei aquela função no menu. Subitamente, abri a máquina. Nesse momento notei que havia água no seu interior. Foi então que tive uma vaga lembrança de que na última vez que a utilizei, ela caiu em alguma poça. Além disso, a máquina abriu. Depois juntei as peças ainda molhada, pois imaginei que elas enxugariam sozinhas. 

De repente, fui transplantado para outro local qualquer. Parece que no meio de uma favela que estava em processo de remoção. Quando olhei para o entorno, notei que a rua era de chão batido e que havia muito entulho dos barracos destruídos. Além disso, avistei um favelado atrás de mim.

Quando fitei aquela figura, notei que ele era um homem negro e trajava bermuda, camisa de manga curta, chinelos e carregava algum produto na mão para ser vendido.

Tive a impressão de que comecei a seguí-lo. Algum tempo qualquer avistei  outra figura estranha. Outro negro pelado, cabelo liso e não possuía genitália. Ele garimpava no meio do entulho restos de madeira.

Subitamente, a primeira figura perguntou ao catador o que ele fazia ali. O outro não parou de mexer nas pilhas de material e, em seguida, respondeu que escolhia madeira para construir o seu barraco em outro local. Tive a impressão que ele ainda comentou que tentou fazer coleta em outro local. Mas ele havia sido orientado por alguém a garimpar ali naquela área. 

Quando examinei melhor esse segundo personagem notei que ele era mais magro e mais musculoso do que o primeiro. O morador da área enfurecido ordenou que o outro parasse aquela atividade. Ele alegou que aquilo atrapalharia o negócio dele ali. Ele não explicou o que seria. Mas, fui informado internamente de esse personagem ele trabalhava para o tráfico.

Nesse momento, notei que o catador desceu da encosta de entulho e se dirigiu até próximo  de nós. De súbito, notei que ele portava um martelo nas mãos. Na sua expressão ficou estampada a sua intenção de matar o outro. Quando alertei o traficante, notei que a minha voz saiu fraca.

Então, corri e quanto olhei para trás notei que o peladão segurou o  outro pelo pescoço e gritou frases do tipo: "você me atrapalhou". Em seguida, levantou o braço para meter a martelada na cabeça do outro.

Desesperado procurei um esconderijo. Mas me vi em outra parte do terreno que era descampado. Quando cheguei num determinado ponto da rua notei que surgiu uma viela que bifurcava logo à frente. Também notei que lá transitavam uma multidão de pessoas estranhas. Então, me senti um pouco aliviado, pois pensei comigo mesmo que o catador não se atreveria em me pegar ali.

Nenhum comentário:

Postar um comentário