1/28/2012

Sonho (da noite de dia 02 para o dia 03 de janeiro de 2012)

A primeira fase do sonho foi confusa. Aparentemente, estive num instituto de pesquisa qualquer. Lá entreguei os questionários de uma pesquisa fácil que eu havia feito naquele dia.

Quando fui pegar mais material para trabalhar no dia seguinte, fui abordado por uma supervisora/supervisor. Essa figura havia posto a mão nos meus ombros. Depois falou-me que havia outro trabalho em que eu poderia ser mais útil para eles. Ainda mencionou que essa nova tarefa seria até mais fácil do que aquela que havia feito naquele dia.

Em algum momento, tive uma discussão espiritual comigo mesmo se eu deveria ou não narrar este sonho? Uma voz interior tentou convencer uma outra de que não era necessário, pois eu vivenciava algo real e não algo irreal.

De repente, fui transplantado para um ponto de ônibus. Aquela região me lembrou o Largo da Batata, em Pinheiros. Embarcaria num coletivo em direção para mais um dia de trabalho, porém eu possuía apenas o nome do bairro. Tive a impressão que, por isso, procurei o nome do meu destino em inúmeros coletivos que pararam ali. Li por algum tempo qualquer uma gama de letreiros e placas laterais.

Sem êxito, mudei de estratégia. Então peguei um mapa da minha mochila que continha os nomes de algumas ruas do meu destino. Em seguida, passei a compará-las com os letreiros ou placas dos coletivos. Tive a impressão que senti, repentinamente, por uma “lesera” danada. Além disso, uma película esbranquiçada dificultou a minha leitura durante o trajeto.

Algum tempo depois avistei um coletivo com que exibiu nome que me chamou a minha atenção. Gastei um tempo para confirmar se aquela era uma das ruas próximas ao meu destino. Tomado pela “lesera” não entrei imediatamente no ônibus quando ele parou. De repente, consegui também ver o nome do bairro na placa do coletivo. O primeiro nome da rua era Manuel e o do bairro era esquisito.

Subitamente, algum lampejo espiritual me acordou para a realidade. Imediatamente, corri em disparada atrás do ônibus, que parou mais à frente por causa do sinal que havia fechado para os veículos. Também fiquei com a impressão que a corrida havia algum freio que ou um peso que me impediu desenvolver uma boa velocidade.

Além disso, fiquei com o receio de que o motorista não abriria a porta para complicar ainda mais a minha situação. Felizmente, ele abriu a porta e entrei.

Algum tempo depois fiquei de olho nas placas em busca do nome da rua que havia visto no mapa para desembarcar. Diante dessa nova dificuldade, retirei novamente o mapa da minha mochila. Em seguida, li o nome de inúmeras ruas do bairro estranho e arredores. Ainda notei que eram vias pequenas. Mas mesmo assim, a cada esquina que o coletivo virou não encontrei uma placa sequer com pelo menos um nome de para eu me localizar.
 
Aparentemente, eu já me encontrava dentro da região indicada. Outra coisa que estranhei foi o fato de que não apresentar os quarteirões sorteados e próximos. De repente, numa segunda, avistei dois quadrantes circulados de caneta vermelha, porém estavam distantes.

Algum tempo depois entrei em algum local comercial do bairro. Entrei sem camisa. Além disso, apresentei um corpão, muito mais sarado do que estou na realidade.

Em seguida, topei com uma comerciante. Tive a impressão de que ela era artesão. Nesse momento, me toquei de que estava sem camisa. Disfarcei o meu erro com outro: mostrei o questionário para aquela estranha. Deduzi que, dessa forma, ela desviaria o seu olhar para o papel e não nomeu corpo. Ainda na minha ingenuidade imaginei que ela ainda havia percebido nada. Assim, aquela mulher não iria reclamar da minha postura ao instituto.

Ao mesmo tempo procurei uma camisa ou camiseta dentro da minha mochila para vestir. Só encontrei uma blusa de frio. Em seguida, procurei dentro dela blusa outra peça de roupa mais leve.

Durante a nossa conversa, aquela estranha me revellou que já havia sido pesquisadora no mesmo instituto até o último ano. Então perguntei a ela por quais razões ela não abandonou esse trabalho? Ela respondeu que foi informada pelo instituto que neste ano ele só trabalharia com homens. Dessa forma, essa procurou trabalho na área comercial. 

Tive a impressão de que alguma coisa não me deixava iniciar a entrevista propriamente dita. De repente, uma moça estranha entrou no ambiente e parou diante do portão principal. Em seguida, ela chamou a minha respondente que se levantou para atendê-la.

O batente da porta impediu que eu espiasse algo lá fora. Em seguida, ouvi trechos da conversas travada pelas duas mulheres. A estranha recém-chegada se apresentou e disse que procurava emprego. Ainda mencionou que decidiu deixar seu currículo lá, após uma visita que ela havia feito junto com familiares num dia qualquer. Além disso, ela mencionou que goste de algum detalhe da arquitetura do local. A comerciante apenas disse-lhe que ela encaminharia o currículo para o setor responsável.

Subitamente, a respondente sumiu. E eu olhei para o meu questionário que estava sobre a mesa dela. Tive a impressão de que foi a primeira vez que eu havia visto aquele questionário. O papel possuía uma cor parda, tamanho pequeno e havia meia dúzia de perguntas aberta escritas à mão.

Também tive dificuldades para ler aquelas perguntas, pois novamente a película esbranquiçada interferiu a minha leitura. Só compreendi duas questões: a primeira questionava sobre como ela aprendeu aquele ofício? A segunda solicitava a idade dos filhos dela.

Fiquei impaciente com a demora da ex-pesquisadora. Também saquei de que em nenhum momento a convidei para responder as minhas perguntas.

Em seguida, saí do prédio. Em seguida, caminhei por alguma área descoberta integrante do conjunto comercial. De repente, topei com a respondente com um cigarro na mão. Subitamente, a questionei se poderia participar da pesquisa? Em seguida, ela se justificou a seu desaparecimento. Tive a impressão de que ela havia saído com a família para fazer qualquer coisa. O sonho foi interrompido pelo barulho de um despertador espiritual.

Também teve um momento em que vi imagens da minha barriga. Notei que apresentei o meu peso ideal. Depois continuei a olhar demoradamente a minha pele.

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