Encontrei-me na casa dos meus pais juntamente com meus irmãos. Todos nós fomos crianças. Saímos no quintal para atender o chamado da minha mãe. Ela nos avisou que a minha tia vizinha lançou um desafio.
Segundo ela, cada um de nós escolheríamos uma paineira do quintal. Depois cada um apanharia o máximo de paina possível para que a minha tia fizesse um travesseiro.
Quando olhei para o alto notei que os galhos não estavam carregados. Examinei por um bom tempo para a copa daquelas árvores, para escolher aquela em que eu faria a colheita.
Subitamente, Márcio, meu colega de trabalho (que também é xará de um dos meus irmãos na realidade) se adiantou. E, escolheu a paineira que fica ao lado da casa dos meus pais.
Eu, ao contrário, foquei no planejamento do desafio. Tomei como base o aprendizado que obtive do meu pai em anos anteriores. Então, parti em busca de bambus e pedaços de ferros. Estes depois de retorcidos tornariam-se os ganchos que seriam encaixados nos ponteiros dos bambus.
Só que o acrescentei algo de novo nessa preparação. Fiz um equipamento de proteção individual para evitar acidentes durante aquela atividade. Encontrei uma tampa de latão de óleo de caminhão grande. Ela virou uma espécie de escudo de uma cavaleiro da Idade Média. Em seguida, o segurei tal qual um Sir Lancelot antes da batalha.
Repentinamente, entrei num prédio velho do quintal com o intuito de ir em busca de mais alguma coisa para o desafio que não lembro mais.
De súbito, minha mãe se prostrou na porta principal do cômodo e me advertiu tal qual um juiz para respeitar uma regra do jogo. De acordo com ela, caso eu fosse atirar fogo no local, isso deveria ser feito de maneira sem deixar pistas. Parece que um auditor depois verificaria os estragos. Mas, caso se ele encontrasse fortes evidências de que o incêndio fosse criminoso, o seguro não seria pago. Não tenho certeza se utilizei desse artifício.
Em seguida, fui para uma parte lateral do quintal da minha tia. Lá avistei um pedaço de bambu em um canto de um paiol. Fiquei muito contente, porém esse sentimento durou pouco. Quando peguei-o vi que ele era apenas um pedaço curto e pesado.
Contudo, ao lado encontrei outras varas que serviriam adequadamente para alcançar o meu objetivo. Ainda nesse quintal, uma carroça parou rente a minha pessoa. Nela havia dois garotos. Logo em seguida apareceu o meu irmão abaixo de mim. A partir dai comecei a ouvir a conversa desse trio.
Em seguida, um dos garotos elogiou e agradeceu o meu irmão pela coragem que ele teve em arriscar a própria vida para salvar um parente dele. Tive a sensação de que esta pessoa não estava lá naquele momento, Meu irmão ouviu tudo quieto.
Quando olhei para o meu irmão, não tive dúvidas da sua sinceridade. De tal forma, que sua expressão de dever cumprido, que ele repetiria aquela atitude se ela acontecesse novamente.
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