7/11/2011

Sonho (da noite do dia 28 para o dia 29 de junho de 2011)

Entrei na antiga sala de aula onde cursei a quarta série do primário. Lá  reconheci uma ex-colega de turma que estava sentada em uma carteira. Ambos esboçamos um longo sorriso quando nos reconhecemos.

Fui ao encontro dela. Demos um demorado abraço. Depois conversamos sobre as nossas vidas. Alguns minutos depois, tentamos anotar nossos dados no quadro negro. Mas ele estava muito borrado. Tentamos limpá-lo com os apagadores, porém  eles também estavam sujos. 

Não fiquei parado. Tomei o outro apagador da mão da minha ex-colega. Parti indignado em direção à janela. Depois bati cada apagador inúmeras vezes na parede do lado externo.
A sujeira acumulada era tanta que formou-se uma grande nuvem branca lá fora. Depois de eu ter limpado os  feltros, voltei para perto da lousa. Retirei toda sujeira da mesma.

Fiquei muito satisfeito com o resultado. De tal maneiram que comecei uma ampla limpeza da sala. Eu acreditei que tudo conspirava a meu favor, pois o professor atrasado. Também imaginei que a minha atitude contagiaria os outros colegas.

Mas, me enganei. Não obtive a empatia esperada de toda turma. Só duas moças negras me apoiaram na limpeza. Mas esse fato não me desmotivou. Ao contrário, pouco me importava se o colega tinha levantado ou não do lugar, eu esfregava o pão úmido por entre as cadeiras. O chão estava muito sujo. 

Uma das minhas colegas apontou os frascos de desinfetante para passar no chão. A partir daí, as duas ajudantes abandonaram o navio à francesa.
 
A minha confiança só sofreu um abalo com a voz de um homem. Era o professor que anunciou a sua chegada. Tomei ciência de que a minha outra estratégia também havia ido por água abaixo. No portão, o mestre cumprimentou os meus colegas de maneira ofegante. Depois pediu desculpas pelo atraso.

 
Eu achei que eu havia feito uma boa limpeza e poderia dar por encerrado aquela atividade. Mas uma colega apontou seu dedo em direção a um canto. Lá estavam empilhados alguns utensílios domésticos. Quando removi as primeiras peças descobri que elas estavam todas cheios de restos de comida.


Desesperado pedi auxílio novamente para a uma das minha colegas que me auxiliou no início da minha tarefa. Solicitei que ela limpasse pelo menos a pia que havia na sala. Momentos depois, ela me chamou até a pia e disse que não seria possível atender o meu pedido. Imediatamente apontou seu dedo  para o chão. Descobri mais sujeira. Conclui que o trabalho seria mais demorado do que eu imaginei. E a aula começaria a qualquer momento.

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