7/11/2011

Sonho (uma noite qualquer do inverno de 2011)

Entrei na biblioteca pública do meu bairro. Lá fui atendido por uma das bibliotecárias. Quando fui dizer o que eu pretendia fazer lá, fui informado pela funcionária de que estavam sem internet no momento. Sai. De alguma forma vi que aquele prédio estava localizado no antigo mangueiro do sítio onde cresci.

Segui por uma nova estrada que surgiu do lado de dentro do eucalipial na mesma calçada do mangueiro. Essa via seguia o traçado da avenida que passava em frente a casa dos meus pais. Quando eu estava quase em frente da casa dos meus pais, avistei dois casais de idosos.

Eu me aproximei para ouvi aquela conversa. Uma das mulheres questionou o outro casal sobre o conhecimento deles sobre uma doença contagiosa. A segunda mulher respondeu tranquilamente alguma coisa que não guardei.

Isso bastou para que fizesse em pouco tempo uma radiografia de ambas as mulheres. A primeira senhora era mais culta e a segunda mais ignorante. E a resposta da forma tranquila dada por esta última aumentou a animosidade entre elas.

Também desconfiei que na verdade, a mulher mais sábia queria mesmo humilhar o outro casal. Então, não satisfeita, ela os indagou novamente sobre o conhecimento deles sobre uma moléstia nova. Notei que dessa vez, ela havia jogado pesado. Porque a interlocutora guaguejou inúmeras vezes e não falou a palavra.

Cheguei mais perto de ambos os casais. Pedi licença para auxiliei aquela senhora em perigo. Soletrei uma sílaba da palavra e fiz sinal para que ela repetisse o que eu acabara de dizer. Na etapa seguinte, repeti a operação, com a união de duas sílabas. E por último último, eu falei a palavra inteira. Finalmente, a mulher superou aquele desafio.

No momento seguinte, eu dormia em uma cama. De repente, fui acordado por um barulho e um movimento nas colchas. Aqueles sinais deixavam claro que havia uma cobra perto de mim. O medo tomou conta de mim. Nem abri os olhos. Só pensava em sair dali são e salvo animal.

De alguma maneira saltei daquela cama. Uma senhora idosa entrou no meu quarto. Ela me viu encostado em um canto. Avisei-a de que havia uma cobra naquele quarto. A idosa me deu um instrumento de cabo de madeira e ponta de ferro. Mas era algo estranho. Não senti confiança de atacá-la com aquele instrumento. Já a mulher estava munida com uma pá. Eu me afastei dali, fui para um canto longe da cama. 

Apesar da idade avançada, a mulher foi mais corajosa do que eu, pois arrastou alguns móveis do lugar. A cobra estava debaixo de uma cômoda. Ambas ficaram frente a frente. Com medo, eu só disse para a senhora ter cuidado com o bote. Mas ela me disse para ficar tranquilo. E calmamente foi com a pá sob a cabeça do réptil.

Depois pressionou a cabeça da cobra por alguns momentos. Essa operação foi repetida duas vezes. Momento depois, aquele animal virou um homem de black-tie.

Nesse momento, o marido da senhora arrombou a porta do meu quarto. Quando ele entrou viu o meu estado de paralisia e do outro lado, a mulher dele com uma pá na direção da garganta do rapaz. 

Não deu tempo para falar nada, o velho encheu o rosto do estranho de pancadas. Eu permaneci no meu canto. O meu maior medo era que o senhor fosse envenenado por meio de uma mordido pelo cobra/rapaz.

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