4/22/2014

Sonho (da noite do dia 28 para o dia 29 de outubro de 2013)

Horário do registro: 04 h 21. Sonho confuso e truncado. Desconfio que novamente as forças letianas consumiram a primeira leva de visões. Em parte, por que novamente a minha espiritualidade me convenceu a deixar a "coisa rolar". Mas, dois detalhes recorrentes me deixaram em estado de alerta.

Na primeira parte inteligível estive num local, a primeira vista, estranho. Logo depois me algo me lembrou o quintal da casa da minha tia paterna falecida vizinha. Mais especificamente, a parte onde ficava o chiqueiro dos porcos dela. Lá, algumas mulheres idosas, lançavam capim “barba de bode” com um garfo grande para dentro de uma caçamba de um caminhão. Fiquei com a impressão de que fui o único homem ali. Além disso, aparento ter por volta de vinte anos.

As senhoras estavam numa fila indiana. Fiquei com a impressão de que, o fato de eu ter feito a cirurgia no estômago no ano passado, eu evitei fazer aquela atividade. Além nem todas as idosas conseguiam carregar muito peso. Assim, a quantidade arremessadas por cada uma delas era variável. Fiquei com a impressão de que aquilo me irritava internamente.

Eu não falei nada. Contudo, a senhora mais idosa começou a tagarelar para as outras. Ela não jogou muito capim com o garfo. De repente, uma delas pegou tomou de assalto aquele garfo desta última. Em seguida, lançou praticamente todo o capim para dentro da caçamba. Isso assustou essa senhora falante. Ouvi quando ela se dirigiu a outra e a questionou como foi que ela fez aquilo? Sendo que ela e as outras só havia conseguido carregar pouquíssima coisa por causa do peso?

De súbito, aconteceu uma mudança de cenário tal qual no teatro. Na seguida, quem avistei ali fora eu, é um grupo de jovens estranhos. Havia cerca de quatro pessoas no máximo. Eles estavam ou sentados ou agachados num canto. Creio que eu tentava estabilizar a imagem para examinar o ambiente, quando uma garota começou a cantar. Aos poucos reconheci aquela canção. Além disso, eu ela fez parte do repertório de algum grupo coral que cantei.

Na sequência, entrou uma voz masculina. Até que eu me lembrei, por cima e na minha vez comecei a fazer um lá ra lá, enquanto a letra não aparecia. A seguir entrou outra voz. Fiquei com a impressão que fiquei maravilhado com aquela coincidência. Ou seja, de algumas pessoas estivesse ali no sítio onde cresci e todos também serem cantores de bel canto como eu. 

Algum tempo depois num momento de descontração, descobri durante as conversas que um desconhecido sabia uma peça que eu e outros também conheciam. De súbito, começou um frenesi. A partir dai houve uma movimentação para formar um grupo disforme. Até que finalmente alguém da o tom dos naipes e começa uma forma de leitura à primeira vista da música.

Também feliz ao saber que minha mãe ficaria orgulhosa ao saber que daquele encontro de pessoas ali no sítio. No final, consegui relembrar o nome da peça renascentista italiana: “Ah, che questochi miei”.

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