Horário de registro: 04 h 19.
Sonho confuso e truncado. Eu me encontrei embaixo do pé de tamarindo do sítio onde cresci e rodeado por dois estranhos. Bruscamente formou-se uma tempestade.
De supetão, fomos transplantados para o interior de uma cabana ainda
debaixo da mesma árvore. Quando divisei aquela edificação notei que suas paredes eram feitas de eucaliptos. Depois mirei o teto e notei que, o telhado era coberto por uma lona de caminhão. Também senti que a intensidade da
tormenta era fraca. Dessa forma, foi possível estabelecer uma conversa com aquele idoso.
Fiquei com a
impressão de que ele era ou um escritor ou um poeta tal qual um José Saramago
ou Carlos Drummond de Andrade. Já o outro personagem me lembrou a aparência que tive na infância.
De súbito, aumentou a intensidade da
tormenta. Quando avistamos uma goteira no telhado ele, imediatamente, escalou o
madeiramento tal qual o Homem Aranha. Pouco depois ele amarrou a lona que havia
desprendido com a força do vento.
Quando veio uma lufada mais forte, meu alter ego infantil desconfiou se aquela estrutura suportaria outras investidas do vento. Chamou-me à atenção a minha postura passiva e calada em comparação as outras duas figuras.
Também fiquei com a impressão de
que por algum motivo me movimentei. A seguir mirei a casa onde morei. Depois a expressão carrancuda suavizou-se com a visão das luzes
da casa onde cresci.
Em segredo, a minha mente foi inundada por antigas recordações. Após um tempo qualquer de debate e estudo em cima daquele material, conclui que em geral, a minha relação com as tormentas era variável. E, detestava qualquer desastre natural que interrompesse o fornecimento da energia elétrica da minha casa. Por último, avaliei esta tormenta superou as anteriores.
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