12/03/2012

Sonho (da noite do dia 24 para o dia 25 de julho de 2012)

Horário de registro: 8 h - Sonho confuso e truncado. Dele só restou alguns fragmentos esparsos. De súbito, me encontrei no interior de um imóvel em companhia de um colega de trabalho desconhecido. O meu interesse foi o de conferir a nossa produção diária. Fiquei com a impressão de que eu só havia feito entrevistas com jovens. Em contrapartida, ele havia entrevistado só pessoas mais idosas.
De supetão, nos trocamos os questionários para uma conferência. Notei que as capas eram azuis, tal qual a de um instituto da realidade. Nesse ponto o sonho ficou truncado. Mas eu sabia que para finalzar o meu trabalho faltava as entrevistas pessoas com faixa etária igual ou acima de 40 anos.

De repente, me vi em outra área edificada. Quando olhei para o entorno, me deparei com uma paisagem cinza. Além disso, a construção ficava dentro de uma praça muito arborizada. As copas das árvores eram de um verde muito intenso.

De supetão, dui acordado do estupor quando reconheci o meu colega de trabalho que, naquele momento, estava rodeado por algumas pessoas estranhas. 

Foi nesse momento que também identifiquei o José Henrique, um ex-amigo da adolescência. Nesse momento, lembrei que tínhamos feito o Tiro de Guerra, então ele também estava acima dos quarenta. Fiquei com a impressão de que fiquei com vergonha de ter feito o convite para que ele respondesse a pesquisa, pois o nosso reecontro acontecia depois de tanto anos. Ainda por cima, ele saberia que eu estava numa atividade profissional mal valorizada. Mas não gastei muito tempo nessa meditação. 

Para a minha surpresa, José aceitou ser entrevistado com uma convicção que me surpreendeu. Então, consultei-o para saber se ao redor havia outro local mais reservado. Ele meneou a cabeça como ele sempre fazia na adolescência e com o mesmo sorriso estampado no rosto.

Daquele local rumamos por uma marquise coberta do prédio. Quando  olhei para o meu amigo, notei que ele estava envolvido até o pescoço por um lençol de cor clara. Quanto a mim, trajava roupas normais: calça comprida, camisa e carregava uma mochila com o meu material de trabalho e os objetos pessoais. Até que chegamos a uma área em que havia alguma construção de cimento.

Meu ex-amigo sentou em cima dessa estrutura, uma espécie de muretinha. Depois me indicou o local para que eu me sentasse na frente dele. Eu relutei, pois notei que ali havia goteiras. Mas, José me disse que ali estava bom. Então, sentei. Esbocei uma grande alegria com a possibilidade de cumprir mais uma parte do meu trabalho rapidamente. 

Na sequência, procurei o questionário. Só que gastei um tempo qualquer naquela busca que virou insana. Até que conclui que eu não possuía o formulário comigo.

De súbito, me vi novamente no interior deu prédio qualquer. Quando estudei o meu rosto notei que ele estava carregado de aborrecimento. Na sequência, perguntei ao meu colega de trabalho sobre o paradeiro do no nosso supervisor. Ele me respondeu que o outro havia saído. Então, avancei para o quarto onde estava hospedado o meu superior.

Lá vi as mala, materiais pessoais e de trabalho espalhados pelo quarto. Na sequência, revirei tudo, inclusive os móveis em busca do questionário. Numa das malas, encontrei questionários preenchidos, e um em branco. Mas, nenhum deles era a da faixa etária que eu necessitava.

Então, me lembrei de que o meu chefe tivesse o piloto que ele utilizou para acompanhar a instrução. Mas, não encontrei outros e não o que eu procurava. Fiquei com a impressão de que reclamei comigo mesmo. Falei coisas do tipo: “p----, o cara não guardou, justamente, o piloto que me serviria, agora”.

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