Horário de registro: 04 h 44.
Fiquei com a impressão de que tive um sonho lúcido. Do nada, surgiu
um vórtice. Nesse momento em segredo falei para mim mesmo que
aquilo era sinal de que ele começaria.
Em seguida, se abriu uma tela plana. Aos poucos a semiescuridão deu lugar há muitas cores. Pouco depois me encontrei no interior numa espécie de labirinto imaginário. E meus “olhos” vagaram velozmente pelas várias cavernas que mal pude ver as suas paredes.
Algum tempo depois meus “olhos” avistaram uma espécie de saída. Do lado de fora o ambiente era bucólico, muito parecido com o deu um desenho animado. Meus “olhos” voaram por alguns pastos. O que me chamou à atenção foi a nitidez. Fiquei com a impressão de que aquilo se pareceu com uma produção da Disney.
Nesse momento a minha mente ficou preocupada em guardar aquilo para ser postado aqui no ARQUIVO. Mas ela sabia que a velocidade prejudicaria um pouco essa tarefa. Na sequência, ordenei para mim mesmo que deveria encontrar o meu corpo. De supetão, apareceu a figura de um cavaleiro.
Agora acordado, minha mente desempacotou outras imagens iniciais. Nela eu entrei num castelo com o intuito de encontrar os meus arquétipos do Rei, Mago, Guerreiro que eu havia incubado por meio do reality shake verbal que eu pratiquei esta semana. Mas, não os encontrei.
De repente, fui transplantado para o quarto da casa e que cresci. Lá, eu e meus irmãos dormíamos nos beliches como na infância. Notei que fui o último a se levantar. A primeira coisa que fiz foi procurar a minha roupa naquele dormitório. Pouco depois notei que ali estava uma “zona”. Havia muitas peças de roupas espalhadas por entre o chão e os móveis.
Do nada ouvi o trecho Laudamus Te do Glória de Vivaldi. Escutei nitidamente tanto a letra quanto a melodia executadas de forma divina pelos solistas. Fiquei surpreso e queria saber quem dos meus irmãos conhecia aquela peça clássica. Em seguida, meu pai entrou e me pediu para que conversássemos. Eu permaneci quieto e amarrei a cara.
Depois, ele me pediu desculpa se um dia ele me chamou de burro. Em segredo, supus que algum familiar havia navegado no Arquivo. Depois ele correu contar o que eu escrevi aqui para o meu pai.
Nesse momento eu me transformei espiritualmente no tal meu irmão son(h)oplasta onírico. Em segredo fui informado que aquela figura foi quem colocou algum para executar aquele trecho musical. A outra informação foi imprecisa e não sei bem ao certo, mas parece que ele também havia cantado a mesma peça num coral como eu. Além disso, também me revelou que ele havia sido o delator.
De súbito, notei que até momento eu estava nu. Muito menos havia aberto a minha boca para dizer um “a” para o meu pai. Só falei em segredo que agora já foi.
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