7/04/2012

Sonho (da noite do dia 15 para o dia 16 de abril de 2012)

Horário de registro: 05 h. Estive na casa dos meus pais. Por algum tempo qualquer meus olhos cinegrafistas/teleóticos perambularam pelos recantos do sítio onde cresci.

Quando o foco melhorou notei que o dia estava bem claro. Também fui informado espiritualmente que a partilha do sítio estava quase na fase final. Nesse momento, eu avaliava comigo mesmo qual seria a melhor escolha a fazer a partir daí: ou ficar com um que faz frente ao bairro popular. Ou ficar com um que faz frente às margens do espigão.

De repente, entrei num galinheiro. Lá topei com meus irmãos Márcio e Ariovaldo. Eles discutiam os detalhes da organização de uma festa enquanto coletavam algum ovos. Tive a impressão de que seria um casamento.

Quando examinei o local pela segunda vez, notei que lá estava abarrotado de ovos do chão ao teto. Contudo, algo ou alguém havia quebrado uma parcela deles da nossa chegada lá. Tanto as paredes quanto o piso estavam sujos de cascas, gemas e claras.

De súbito, Márcio comentou que aquela festa dependeria de um primo nosso, Naquele momento, apareceu em minha mente à foto do meu primo José Henrique. Tive a impressão que havia uma questão religiosa por parte dele que poderia melar tudo.

Em seguida, Márcio disse que deveríamos guardar os ovos no freezer na casa dos meus pais. Ainda, que eles seriam utilizados na preparação dos quitutes da festa. Mas, Ariovaldo retrucou e nos lembrou que havia vasilha para levá-los.

Então olhei mais uma vez para o ambiente. Algum tempo depois encontrei num canto uma pilha de papelão de ovos na direção do Ariovaldo.

Logo, ele também percebeu para o que eu havia descoberto. De repente, tomei um susto e não sei dizer se foi pela descoberta ou o fato do meu irmão ter notado que eu fazia uma busca pelo local espiritualmente.

Subitamente, me aproximei de Ariovaldo. Em seguida, o questionei se ele já havia sido roubo algumas vezes. Tive a impressão de que ele respondeu que lá na casa dos meus pais não, porém na casa dele sim.

Ainda segundo, meu irmão ali só houve uma tentativa. Na época, ele acordou ao ouvir um barulho estranho nas proximidades do galinheiro.

De súbito, o grunhido de um porco cortou o nosso debate. Algum tempo depois, avistei a alguns metros qualquer o corpo de um porco estirado no chão. Na sequência, marchei na direção daquele ser calmamente.

Durante a minha caminhada a minha mente não parou. Desconfiei que aquele grunhido seria uma fusão de todos os lamentos emitidos pelos porcos que foram sacrificados na minha infância.

De súbito, parei e meditei mais um pouco sobre àquela situação. Mesmo, distante do animal, notei que ele estava desacordado. Fiquei meio receoso em me aproximar, pois vi que o corpo dele estava um pouco disforme. Além disso, ele estava do outro lado de uma cerca de arame farpado que eu teria que transpor para vê-lo de perto.

Também notei que havia do lado mais alguma coisa colorida estirada nas proximidades. Gastei mais um tempo qualquer somente na investigação daquele objeto onírico. À primeira vista suspeitei que aquilo fosse uma cobra. Mas, a certeza não se confirmou de imediato, pois a cada olhada aquilo se metamorfoseou em algo diverso.

De súbito, avistei uma bananeira. Imediatamente comecei a investigá-la. Notei que ela era altíssima. Também tive a impressão que ela possuía contorno feminino. Tive a impressão de até ter visto o contorno de seios entre os galhos da copa.

Em seguida, fui escalá-la. De súbito, aconteceu um clarão. Algum tempo depois, meus olhos cinegrafistas/teleóticos toparam com uma galera em algum prédio qualquer.

Também senti uma melhora na qualidade da imagem, pois a minha visão não prejudicada por películas oníricas. Enquanto isso escutei uma trilha sonora, cuja letra foi um melisma com a vogal O. Essa composição foi entoada por muitas vozes juvenis.

Esses meus "olhos" partiram para uma exploração do ambiente. De súbito, tornei um pouco lúcido e determinei a eles que encontrasse a minha pessoa no meio ambiente.

Em seguida, notei uma aceleração dos acontecimentos. Meus "olhos" percorrem inúmeros ambientes sem se importarem dos obstáculos, numa busca desenfreada por mim. E o comando inicial não saiu do meu inconsciente.

Além disso, senti uma preocupação com o tempo. E sabia que para prolongá-la eu deveria esfregar as minhas mãos, como aprendi como os outros sonhadores lúcidos. Mas, não me encontrei a tempo de colocar em prática esses procedimentos.

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