2/03/2012

Sonho (da noite do dia 05 para o dia 06 de janeiro de 2012)

Estive num dos pastos da casa dos meus pais. Lá topei com um senhor de meia idade, um sujeito branco, com barca e bigode. De repente, descobri que na mangueira que havia aquele pasto era o estacionamento de um dos institutos de pesquisas em que trabalho.

Na sequência, ele me deu um carona até porteira. Nesse momento entabulamos uma conversa sobre um problema que aconteceu com uma executiva, por causa do uso indevido daquele estacionamento. Tive a impressão que no início, com ele que não havia mais topado com ela.

Na sequência o estranho comentou que ele estava atarefadíssimo. Além disso, ele havia descoberto o esquema.

Agora que faço este registro vem à mente outra visão que não tenho bem certeza se ela foi exibida antes ou depois ou no meio deste sonho.

Nela fui um jovem repórter. Mas na verdade fui mais e jovem e sou branco. Também havia um homem câmera. O local era desconhecido. 

De repente, falei que iria abordar alguns estudantes da USP. Iria questioná-los sobre a greve na universidade. E de maneira irônica, disse que encontraria inúmeras opiniões tanto a favor quanto contra. Também presumi de forma irônica que algum "mané" diria que nem sabia da greve.

Em seguida, imaginei até como faria a edição antes da reportagem ir par ao ar. Aparentemente fiz uma frase de efeito que os repórteres fazem quando editam trechos de parte da entrevista de alguém. Do tipo: " segundo, ou também há opiniões divergentes" ou coisa assim.

Topei com pelo menos dois alunos no meio da multidão. E me aproximei cada um deles com o microfone para convidá-los a dar a sua opinião. Daí em diante, não me lembro que aconteceu a seguir.

De volta, a outra visão. O executivo me explicou que ele montou uma armadilha ou fez uma investigação da situação do uso do estacionamento. Algum depois foi detectado que a ex-executiva de alguma forma conseguiu que seus amigos africanos utilizassem o espaço do estacionamento na surdina.

O executivo até mencionou o nome da demitida, porém não tenho bem certeza se o nome dela era Rita. De acordo com ele, ela foi responsável por um setor de pesquisa do instituto em outro andar. Em seguida, ele me disse que para trabalhar lá o candidato teria que ter acima de 30 anos. E o serviço era em geral em alguns pontos da fronteira do território brasileiro.

Quando ouvi aquilo me interessei, pois eu preenchia o requisito da faixa etária. também me interessei em saber o telefone do setor para entrar em contato. 

Algum tempo depois chegamos até a porteira. Então desci e a abri para ele passar. Subitamente, fui surpreendido com a entrada repentina de três veículos que entraram no pasto. Quando pus os meus olhos neles notei que todos aqueles meios eram estranhos. Além disso, quis fazer uma averiguação detalhada deles, porém algo impediu que vi algum traço deles com nitidez. Apenas notei que um deles era um moça que dirigiu uma moto.

Do outro lado já era visível o quintal da casa dos meus pais. De relance avistei as casas. E também um cachorro de estimação que estava com bicheira. Achei aquilo estranho, pois a minha mãe não costuma descuidar deles.

Mas retomei a minha conversa com o executivo. Nesse momento, ele vi uma mulher ao lado dela. Também de meia idade, branca e cabelos cacheados e óculos de grau no rosto. Vestia calça comprida e uma blusa florida.

Subitamente, ele me perguntou onde eu morava? Nesse momento, me vi com um pau, tipo cabo de enxada e o soquei no chão algumas vezes. Depois olhei novamente para o quintal de forma mais ampla e pausadamente. Avistei a casa dos meus pais mais ao fundo do que na realidade. E ela não era o que ele já foi algum dia apesar de várias reformas feitas nela.

Em seguida, apontei o meu dedo indicador em direção a numa daquelas casas. Subitamente, corrigi essa informação e disse que morava em São Paulo. Não me lembro se disse que lá também era uma das minhas casas ou se ali era a casa apenas dos meus pais.

Em seguida, disse-lhe que ele deveria conhecer meu pai. Então, ele disse que sim. Mas, o estranho fez uma expressão que denunciou que eu falei algo que não lhe agradou. Tive a impressão que ele havia aceitado o meu convite só por educação. Surpreendido com aquela situação, questionei o estranho o que ele me escondia?

Na sequência, ele me disse que ele e meu pai já haviam sido amigos. Mas, a relação foi rompida por divergência de opiniões. Nesse momento, a mulher que até então esteve calada e imóvel também fez uma cara que confirmou a fala do marido.

Em seguida, o estranho me falou-me algo positivo sobre a minha família. De acordo com ele quando ele era recém-chegado na cidade onde cresci, o País ainda vivia sob os auspícios Ditadura. Aparentemente, ele foi bem recebido pelo meus familiares.

Novamente olhei para o canto em que estavam deixados os cachorros. Tive a impressão que foquei mais de uma para ver o cachorro com a bicheira. Tive a impressão de em determinado momento, ele possuiu um porte pequeno e em outro seu porte grande. Esta última figura me pareceu até conhecido, porém o outro não.

Quando voltei novamente ao estranho lhe perguntei sobre os dados do departamento de pesquisa especial. Ele novamente, repetiu aquelas informações sobre os pré-requisitos. Mas o sonho acabou sem ele mencionar o número do telefone que tanto lhe pedi.

Um comentário:

  1. Hehehe.. Valeu pela visita no meu blog!

    Legal você ter um "diário de sonhos"... Parece que consegue se lembrar facilmente de muitos detalhes! Um passo muito importante pra tentar a lucidez... :)

    Estou te seguindo! Conte com as minhas visitas!

    Até mais!

    P.S.: Tá rolando uma brincadeira lá no meu blog. Se quiser participar, fica a vontade!

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