11/17/2011

Sonho (da noite do dia 29 para 30 de outubro de 2011)

Avistei um grupo formado por 3 casais numa localidade qualquer. Eles estavam sentados dentro de uma sala comercial. Um deles era um homem e uma mulher, ambos eram brancos. Eles aparentavam ter no máximo 30 anos. O segundo era um senhor e uma senhora idosos. O terceiro foi o único em que não tive uma distinção clara dos gêneros. Só identifiquei um deles que era um senhor idoso. Havia algum tipo de miopia que dificultou a minha visão.

Na frente deles, havia um homem que estava sentado numa cadeira atrás de uma mesa. Tive a impressão de que ele era um negociante e que ele possuía a mesma idade que tenho na realidade. Nesse momento meus olhos começaram a seguir as cenas a partir da posição que ele estava.

O local e os trajes dos personagens demonstravam que eles faziam parte de uma novela de época dos anos 30 do século passado. As mulheres utilizaram vestidos longos. Nas mãos delas havia luvas e carregavam cada uma sombrinha. Na cabeça vestiam chapéus grandes e enfeitados. Os homens estavam vestidos com sobretudos e paletós de cores escuras e chapéus panamás.

Os casais ouviram atentamente alguma proposta do negociador. Em seguida, ele apresentou um objeto qualquer. A mulher mais jovem foi a primeira que perguntou o preço dele. Na sequência, o negociador falou uma cifra qualquer. Mas esta cliente apresentou uma expressão tanto facial quanto corpora de quem acabou de levar um choque com aquela revelação. Demonstrou para todos que aquilo estava acima das suas posses.

Subitamente, a  senhora idosa estampou um imenso sorriso. Ao mesmo tempo retirou da bolsa uma mini-bolsa. E suas mãos revelaram ao mundo inúmeras cédulas que foram depositadas demoradamente em cima da escrivaninha do vendedor.

Somei o valor de cada nota que foi colocado na escrivaninha. De repente, a minha mente foi tomada por uma preocupação relacionada ao horário. Nesse momento uma voz espiritual atravessou meus pensamentos e me avisou que estávamos no período da tarde. Ainda, que um jornal qualquer já deveria ter chegado de avião a uma capital nordestina.

Em seguida, essa conversa mental contou com a participação dos personagens que eu acompanhava. As mulheres comentaram que uma matéria qualquer de interesse comum foi publicada naquele periódico. Subitamente, a sala entrou num ritmo de festa. Fui novamente tomado por outra preocupação: a de que aquela felicidade estampada na cara daquela compradora possuía data de validade.

A minha intuição disse que aquela senhora deveria se precaver de alguns “dedos leves”. Eles eram o terceiro casal que descrevi no início. Aliás, a moça jovem, discretamente avisou a sua tia (agora que sei que havia um laço parentesco entre elas) que ela não se descuidasse dos seus bens. A senhora uma pequena reação de guardá-la em algum compartimento secreto do seu vestido tanto a bolsinha quanto o objeto comprado.  Depois ela entrou no clima da festa.

Mas, de alguma forma, mentalmente eu sabia que os “dedos leves”, eram ousados. Apesar de perceber a cara de sínico e inofensivo expressa pelo senhor do casal enigmático.

Em outra ocasião, fui transplantado para a casa do casal idoso. O crime já havia sido consumado. Nesse momento, a senhora acenou de costas para alguém que havia acabado de sair. Quando ela fechou a porta principal da casa, notei seu abatimento. Também tive a impressão que aquele visitante era um sobrinho dela para quem ela comentou sobre o roubo do objeto.

O pesar que vi  no rosto daquela senhora demonstrou que ela ainda se perguntava internamente como tudo aconteceu sem ela ter visto. Tive a impressão de que ela também estava consciente de pelo menos uma coisa:  de que os “dedos leves” agiram apesar do alerta feito pela sua sobrinha.

Após ter registrado em minha agenda o relato acima, deitei novamente. Foi quando tive outra visão. Nela vi um cara que descia correndo uma viela no meio de um favelão no morro. Tive a impressão que o local era alguma região da Zona Norte do Rio de Janeiro. 

Isso tua aconteceu na velocidade de narração futebolística. O cara vestia um sobretudo e um chapéu típico de agente secreto do cinema. De repente, o tal espião se lançou em direção ao sopé da montanha. De repente, vi que algumas coisas se mexiam lá embaixo. Foquei a minha visão no sopé do morro e num primeiro momento, suspeitei que fossem minhocas.

Algum tempo depois, aqueles vultos coloridos se  aproximavam mais de cobras ou taturanas atarantadas. Tal qual um amostra de bactérias que você vê na lente num microscópio. De repente, mais um ajuste feito nesta lente revelou que lá embaixo estava forrado de víboras.

Subitamente, uma voz mais racional nos disse para não entrar em desespero. Segundo, ela aquilo lá não eram cobras. E que ele deveria manter a calma para descobrir o que estava atrás daquelas máscaras.


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