11/04/2011

Sonho (da noite do dia 19 para o dia 20 de outubro de 2011)

Estive em uma sala qualquer e lá assisti cenas de uma telenovela. Tive a impressão que acompanhei o programa chamado Vale a Pena Ver de Novo da Rede Globo. A primeira cena a tela foi dividida em duas e em cada uma delas foi exibido o rosto de uma atriz. O dela jovem e o outro quando dela mais velha.

Olhei pausadamente aquele rosto moreno e com longos cabelos pretos em todas as fases. Depois conclui internamente que o tempo não havia sido muito cruel com ela. Notei apenas rugas e a perda da elasticidade da pele da imagem mais idosa.

Depois apareceu a cena de um casal mais velho. Notei que a mulher era loira com jeito da Glória Menezes. E o marido dela era parecido com ator Cláudio Marzo. Ambos estavam caracterizados com os seus personagens da novela Irmãos Coragem da Janete Clair. 

Num outro cenário, vi outro casal um pouco mais jovem do que o anterior. Eles estavam numa casa. Subitamente, o marido traído topou com o “Ricardão" dentro da sua própria casa. Em seguida, o "corno" partiu furioso em cima do rival e lhe encheu de bordoadas. Enquanto isso, a mulher abraçou o marido para proteger o seu amante.

Em mais outra cena adiante, vi um ator parecido com o Marcelo Tas. Tive a impressão que ele estava caracterizado com o famoso personagem Augusto Varela do antigo programa humorístico TV Pirata. Nesse momento ouvi uma explicação espiritual da cena, porém ela foi esquecida na volta para a realidade.

No momento seguinte Marcelo e eu ficamos contemplamos por algum tempo a entrada de um prédio qualquer. Mais exatamente, em frente a uma porta de vidro enorme. Quando "olhamos" para o lado de dentro avistamos o vulto de dois caras desconhecidos. Sendo que um estava de pé e outro inclinado na frente do outro. 

Tive a impressão que pela movimentação corporal espalhafatosa eles transavam. Mas quando a porta foi aberta, a luz revelou uma outra situação oposta ao que supus inicialmente. Na verdade, um dos caras estava de pé com o cinto da calça na mão e deu cintadas nas nádegas do outro inclinado.

Novamente, apareceram outras cenas do casal da "minha" novela Irmãos Coragem. A mulher disse para o marido que ela havia tomado uma importante decisão em sua vida. Depois de uma pausa de suspense, a personagem explicou que ela aceitou a bolsa de estudo para voltar à faculdade. O marido que em todo momento manteve-se resoluto. Apenas questionou sua esposa se ela estava convicta da sua escolha? Ela disse firmemente que sim.

Ainda acompanhei outra cena surpreendente de outros dois personagens coringa. Só soube deles naquele momento. Mas, ao mesmo tempo, tive a impressão que eu sabia de antemão que eles também eram integrantes da novela. 

Naquele momento, eles apareceram aos beijos. Fiquei surpreso com a reviravolta no roteiro. Digo isso, pois tive a impressão que eles os "santinhos" da novela e agora se revelaram dois seres verdadeiramente lascivos.

Em outro momento da irrealidade, estive num local que misturou as paisagens de parte do quintal da minha tia onde fica o chiqueiro e uma lanchonete tipo fast food. Esta ficava debaixo das jabuticabeiras. 

Lá estive em companhia de minha mãe do jeito que sou na realidade. Algum tempo qualquer fomos atendidos por uma simpática garçonete rechonchuda vestida com um avental de cozinha. Em seguida, perguntei a ela sobre os preços dos lanches. Ela me passou não só que foi pedido, mas também dos respectivos ingredientes. 

Com a carteira em mãos contei o meu dinheiro. Tive a impressão que a quantia não era suficiente para pagar aquela refeição. Como demorei ou enrolei em pagar, minha mãe se adiantou e pagou a conta. Em seguida, vi a garçonete pegou as baguetes de pão e os outros ingredientes para montar os nossos lanches.

Depois tanto eu quanto a minha mãe fomos com as nossas bandejas em direção a uma mesa. Gastamos um tempo naquela refeição. Foi quando pus os meus olhos no rosto da minha mãe. De repente, notei que ela estava diferente do que é na realidade. 

Subitamente, ela me contou sobre alguns acontecimentos dos últimos dias na vida dela. Segundo ela, o meu irmão Ariovaldo quase tomou um chuvão depois que ele pegou lavagem para os porcos. Quando ele entrou dentro da casa dos meus pais caiu uma chuvarada torrencial. Na hora lembrei que em Sampa aconteceu a mesma coisa no mesmo dia e horário. 

Ainda segundo a minha mãe, ela também passou muita roupa. Inclusive uma camisa minha roxa que meus irmãos caçulas adoravam. Depois emendou uma reclamação contra uma das minhas cunhadas. Segundo a minha mãe, ela não cuidava direito da minha sobrinha. Aliás, a menina também estava ali perto. Em seguida, até exemplificou um dos desleixos da minha cunhada com a filha. Mas que também não me lembro mais.

Até que baixou um clima tenso e a conversa parou. Eu pensei que a minha mãe reclamaria do meu repentino afastamento. Nesse momento até peguei um pedaço de frango que sobrou do lanche da minha mãe para mastigar e diminuir a tensão. Quando averiguei atentamente aquela fulana notei que ela estava mais jovem e mais alta e com a pele mais clara.

De repente a minha mãe disse: “você é um filho... (não me lembro mais o termo correto)". Em seguida, ela me disse: "você rompeu com seu pai!" Na sequência disse-lhe que a vida é uma só". Ainda, ela pensou um pouco consigo mesma e concluiu:” aquele estilo de vida trazia algumas vantagens".

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