Retornei de uma viagem de alguma cidade qualquer e, fui direto ao instituto. Este pertencia ao Celso e Maria. Para chegar até lá, abri uma porteira. Depois percorri um dos pastos que ficava ao lado da casa onde cresci.
Quando entrei no prédio, sentei em uma cadeira em frente à mesa da Maria. Ela quis saber como foi o trabalho. Relatei todos os episódios bons e emblemáticos que aconteceram dentro e fora do campo. Mas expliquei que o pior deles foi ter esquecido os questionários em casa.
Em seguida, esmiucei o fato para ela. Subitamente, houve um retrocesso das imagens na cidade. Assisti as imagens de quando corri afobado para encontrar o checador. Algum tempo depois o encontrei. Ela era jovem e loira. Imeditamente expliquei o meu problema.
Em seguida, ela pegou o seu celular e discou para vários números. Só parou depois que ela me disse que conseguiu uma indicação deu uma gráfica disponível. Notei que nas cenas finais, a minha supervisora me comentou que eu tive muita sorte.
De volta ao instituto, retirei tranquilamente os questionários da minha bolsa para entregá-los à Maria. Foi então que notei que eles estavam amassados e, aquilo me deixou chateado. Procurei desamassá-los disfarçadamente. Só que o estado deles ficava ainda pior após cada tentativa. Até que aquela situação me deixou irritadíssimo. Pela última vez, alisei folha por folha para depois torci naquele maço.
Constatei também que as páginas de rosto ficaram sujas com o meu suor. E da chuva que caiu nos dias em que trabalhei. Mas aquilo fugia ao meu controle. Dessa forma, aquilo pouco me incomodou.
Subitamente, apareceu o Celso. Ele não me cumprimentou. Foi direto a uma estante da sala e, começou a fazer uma busca nas pastas que ali estavam.
Continuei a conversa com Maria. Em seguida, ela me perguntou quais foram as respostas mais frequentes dos entrevistados em uma pergunta chave do questionário? Disse-lhe que foi a opção não sei.
Continuei sendo sabatinado pela minha interlocutora. Em seguida, ela quis saber qual foi o procedimento que utilizei durante a aplicação do questionário? Ou seja, se os respondentes disseram espontaneamente a pergunta ou se eu havia estimulado a resposta? Disse-lhe que não costumo inventar perguntas e, que eu havia lido o questionário na íntegra.
Expliquei que quando eu percebia que entrevistado não havia entendido a pergunta, simplesmente repetia o enunciado. Só então, circulava a resposta. A dona recuou o corpo na sua cadeira em um sinal de que fiz o procedimento correto.
Em seguida, abri um questionário. E li a pergunta na íntegra. Subitamente, Maria retirou-se da sala sem me avisar e se dirigiu para outro cômodo. Mesmo assim de lá, ela ainda me questionou qual fora a minha entonação da última palavra do texto? Depois, ela pronunciou palavra. Na hora entendi que era algo relacionado à odontologia.
Nesse momento, ficou claro para mim que o público-alvo da pesquisa eram cirurgiões-dentistas. Além disso, constatei que dependendo do jeito que fosse lido o acento da última palavra da pergunta, ela ganhava outro sentido. E essa ambiguidade levaria o entrevistado pensar um termo desconhecido dos dentistas.
Então, fiquei meio inseguro com possibilidade da checagem por telefone desmentir a minha afirmação. Repeti novamente aquela frase pausadamente. Celso falou para a esposa dele que eu pronunciava a palavra de forma correta. Fiquei aliviado.
Em outra ocasião, estou no quintal da minha casa onde cresci. Passei por debaixo da sombra da paineira. Segui em direção ao paiol da minha casa. Lá era a segunda sala do instituto. Vi inúmeras cadeiras, bancos, retroprojetores. Além disso, o espaço estava bem iluminado.
Maria conversava com alguém sobre a necessidade de avisar o pessoal para vir participar de um curso que seria oferecido na área de gestão de pequeno e médio negócios.
Passeei pela sala de aula vazia. Fiquei discrente de que apareceriam alunos lá. Mas fui surpreendido com entrada inesperada de inúmeras pessoas. Observei que o público era bem diversificado, composto por casais, jovens, idosos.Algumas pessoas sentaram no chão, pois houve uma superlotação.
Em outra parte da visão, marchei despretensiosamente pelo bairro popular que foi construído no local onde antigamente era um pasto do sítio onde cresci. Quando cheguei na rua próxima ao córrego, parei em frente a uma casa. Dela saiu o filho da minha locatária. Subitamente veio uma informação espiritual de que ali era a casa dele.
Durante a nossa conversa, o filho da minha locatária, disse que estava entusiasmado com a idéia de preservar a mata ciliar que ficava em frente a casa dele. Na hora tive a impressão de que ele esperava alguma decisão de algum poder público para que ele concretizasse o que ele me informou. Fiquei feliz em saber que alguém estava disposto em preservar algo tão bonito.
Em seguida, ambos caminhamos pela calçada aonde começava a mata ciliar. O filho da minha locatária me mostrou a área. Vi que agora há uma quantidade árvores novas que não existiam na minha infância.
Depois olhei o córrego e fiquei confuso, pois recebi duas imagens superpostas: a do córrego e depois do outro grande rio da cidade.
Chegamos mais perto do rio. De repente, fico em estado de alerta. Mas não contei nada para companheiro. Tive uma sensação de temor em me aproximar daquele córrego. Havia uma de ser arrastado, por alguma força para dentro daquele riacho. Tal sentimento foi confirmado, quando senti algo invisível que puxou os meus pés.
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