Estive em um dos pastos da minha antiga casa no Interior Paulista. Tive a sensação que lá havia uma sala de faculdade, escola ou curso. Vi uma professora jovem, loira e inúmeros alunos, inclusive eu era um deles.
Depois que nós alunos estávams acomodados em nossas carteira, a professora, de forma cuidadosa, perguntou se alguém teria coragem de falar sobre o que pensava sobre cotas.
Depois que nós alunos estávams acomodados em nossas carteira, a professora, de forma cuidadosa, perguntou se alguém teria coragem de falar sobre o que pensava sobre cotas.
Subitamente, balbuciei timidamente que o meu ponto de vista estava pautado nos livros Casa Grande e Senzala e Raízes do Brasil. E que pautado por elas eu me considerava um defensor dessas políticas públicas. E, aos poucos ganhei confiança para falar mais sobre o que eu pensava. A tal ponto, de que os presentes me aplaudiram de pé no meio do meu discurso.
Ainda argumentei a tese de que a sociedade brasileira vivia uma Escravidão Estendida. Em seguida, citei como exemplo a falta de negros nas esferas de poder. Por outro lado, há no imaginário brasileiro uma forma de apartheid, considerada "positiva" quando os afrodescendentes atuam e se destacam nas áreas esportiva e cultural. Ao final, fiquei tão emocionado com a minha performance que até deixei as lágrimas correrem pelos olhos.
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