Estive num dos pastos ao lado da casa onde cresci. Era um dia de verão bem quente. Caminhava sobre uma trilha rente a fileira de paineiras e a cerca de arame.
Repentinamente ouvi o canto de algumas galinhas que acabam de sair do ninho. Mas elas estavam escondidas do outro lado dessa área limítrofe onde havia uma exuberante plantação.
Nesse momento varei a cerca de arame farpado. Antes, procurei identificar se eu estava em um milharal ou em uma plantação de quiabos. Peguei um dos frutos na minhas mãos. Mas consegui saber o que eles realmente eram. Algo embaçou a minha visão.
Em seguida, do meio da roça surgiu uma pessoa que me pareceu ser a minha tia vizinha. Mas o corpo dessa pessoa era indefinido. Fiquei em dúvida, pois ela era mais alta e mais robusta do que a minha parente. Ainda estava com um tipo de sacola cheia daqueles estranhos frutos.
Na sequência, entabulamos uma conversa. Disse-lhe que havia telefonado para os nossos parentes que moram na capital paulista. Informei-lhe o conteúdo da conversa que tive com eles. Depois que terminei a minha fala, o meu interlocutor me disse que ele também telefonaria para eles mais tarde. Terminamos o nosso diálogo, continuei a minha busca dos ovos. E a minha tia a sua colheita.
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