Horário de registro: 04 h 13. Sonho confuso e truncado. Enquanto escrevo este relato, ainda me concentro na recapitulação onírica em busca das primeiras imagens. Ao que tudo indica a primeira imagem foi a da minha chegada a uma espécie de biblioteca. Lá procurei informações sobre algum tema qualquer.
No seu interior pesquisei uma caixa onde encontrei inúmeros papéis e revistas. Curiosamente, a maioria das capas anunciou a morte de algum intelectual que topei alguma vez na minha vida acadêmica.
O nome dele foi grafado em caixa alta em duas capas. Numa delas também foi estampada uma foto desse intelectual. Além disso, no corpo de uma matéria foi apresentada a biografia do intelectual. No canto das páginas também havia chamadas para outros assuntos. Todavia, o máximo que consegui foi balbuciar algumas palavras de forma desconexas. Depois peguei uma quantidade de periódicos e procurei uma mesa.
De súbito, apareceu uma senhora de meia idade e loira. Fiquei com a impressão de que não interrompi a minha leitura para atendê-la. A seguir, interpelei a estranha sobre alguma coisa relacionada aquele material. Mas o restante do conteúdo foi tragado pelas forças letianas.
De supetão, fui transplantado para o interior de uma sala de aula ampla, com paredes de vidro enormes. O que deixou o espaço bem iluminado. Quando olhei para o entorno avistei uma aluna e um professor. Fiquei com a impressão de que eles esperavam por mim.
A seguir, o professor deu início a sua aula sobre um tema que não me recordo mais. De súbito, outra aluna despontou na sala. Ela a atravessou a fala do professor e falou alguma coisa. A seguir eu me dirigi a essa garota antes do mestre abrir a boca. Mas o conteúdo da minha fala foi tragado pelas forças letianas.
Mais uma vez fui transplantado para outro lugar. Quando olhei para mim me vi com uma mala de viagens no meio de uma rua qualquer. Fiquei com a impressão de que retornei da casa dos meus pais.
Como de costume procurei em segredo entender por qual razão fui parar lá. Fiquei com a impressão de que, antes de viajar fui à faculdade fazer uma prova. E, por algum motivo, o exame foi adiado. Além disso, naquele momento era véspera de um feriado prolongado.
A seguir, fui a pé em direção a Rodoviária. Fiquei com a impressão de que sai dali confiante que sabia o caminho até lá. Só que por algum motivo desconhecido, eu me perdi.
Durante o "novo cálculo da rota" avistei um corredor de bares e restaurantes. Quando estudei aqueles prédios notei que os pisos e azulejos estavam imundos do chão ao teto. Senti repulsa do local. Falei para mim mesmo que não dava para almoçar ali.
De repente, apareceu um senhor baixinho desconhecido. A seguir, ele me propôs ou me pediu para que eu cuidasse ou de suas bagagens ou de um embrulho. Eu, imediatamente recusei aquele favor por algumas vezes.
Além disso, me senti incomodado e queria sair dali. Aliás, a minha intuição me alertou que aquela criatura não arredaria o pé dali enquanto eu não aceitasse a proposta dele. Foi então que aceitei aquilo.
Mas ele não sabia que, em segredo, eu esperava ansiosamente que a sua partida. Além disso, a minha intuição ou sétimo sentido que me alertou que aquele ser era perigoso.
Quando avaliei que a criatura estava muito distante corri para o sentido contrário. Só que eu não consegui imprimir uma boa velocidade. Fiquei com a impressão de que havia alguma resistência espiritual inesperada que sabotou o meu movimento.
Algum momento depois olhei pela última vez em direção aquela bagagem/embrulho do estranho. Foi quando vi que aquilo havia pegado fogo. A minha intuição me disse que fugir foi a melhor coisa que eu havia feito.
Só fiquei com receio de a qualquer momento sofrer algum tipo de represália do estranho. O medo era de que o dono da bagagem não acreditasse na minha palavra.
De repente, pensei em me esconder por algum tempo num restaurante conhecido para sumir de vista. Também eu aproveitaria para almoçar antes da viagem.
Algum tempo depois atravessei uma avenida qualquer. Com receio me certifiquei para ver se o estranho não estivesse “na minha cola”. De súbito, entrei em outra rua. Pouco depois senti que por algum motivo, havia alguma confusão mental confundi o trajeto conhecido.
De repente, a minha mala de rodinhas ganhou vida própria e virou uma espécie de meio transporte individual. Pouco depois percorri em alta velocidade as calçadas de inúmeras avenidas.
Bem mais tarde aquela mala virou uma espécie de táxi. De alguma forma, um senhor sentou numa ponta da mala. Depois que ele se acomodou, ela voltou a correr. Nesse momento, notei que a minha mala, fazia malabarismos para vencer as irregularidades das calçadas.
Noutro momento, houve troca de passageiro. Fui um garoto que embarcou para ir à escola. De repente, não sei se eu ou uma espécie de cobrador perguntou ao jovem quanto seria o valor até um ponto x. Ele respondeu que até aquele ponto a tarifa seria R$ 2,50.
De repente, chegamos ao ponto final. Fiquei com a impressão de que ali perto havia um posto de gasolina. Em volta havia inúmeras residências.
Pouco depois apareceu um fiscal que se levantou da cadeira e veio em minha direção e a do cobrador. Este estava muito emocionado. De súbito, ele me deu um forte abraço. Como se quisesse me cumprimentar por aquela tarefa executada, ou coisa assim. Eu me mantive insensível, como não entende por que ele havia feito aquilo.
Horário de registro: 08 h 30. Sonho confuso e truncado. Nele me vi no interior de alguma sala qualquer. La eu estive sentado num sofá. Na minha frente avistei uma mulher de meia idade. Imediatamente, nós entabulamos uma conversa.
Pouco depois, fiquei com a impressão de que aquela figura seria a Lourdes, minha tia materna e falecida. Ela estava animada e como sempre falante. O assunto foi o casamento de alguém que era nosso conhecido em comum. Ela não só foi como também auxiliaria na organização da festa.
Na sequência minha tia comentou que ela havia feito alguns quitutes que foram servidos para os convidados. Fiquei com a sensação de que a cada citação eu vi as imagens de cada prato numa mesa.
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