Estive em uma das salas de aula da faculdade em formato de anfiteatro. Na ponta da arena avistei uma moça. Ela permaneceu em pé, calada e manteve o seu olhar fixo para o auditório durante a nossa entrada. Logo entendi que naquele dia, aquela estranha ministraria uma "aula".
Sentado, olhei para o que estava atrás daquela pessoa. Foi então que vi um intrigante cenário. Fiz uma silenciosa investigação. Todavia, não obtive êxito. Entendi que nem mesmo o faro do melhor detetive do mundo, naquele momento, encontraria pistas seguras naquele tablado. A única certeza que tive era a de que aqueles aparelhos pareciam ser instrumentos musicais. Mas não descobri por quais razões eles haviam sido colocados de ponta cabeça pela educadora.
Quando reinou o silêncio, a "professora" solicitou a nossa presença no palco. Depois daquela ordem, entendi que ali aconteceria alguma dinâmica. Somente eu e um colega permanecemos sentados.
A monitora não se abalou com a nossa atitude. Ela veio até mim e ao meu colega e argumentou que a dinâmica só teria sentido com a participação de todos. Não guardei os detalhes dessa conversa, porém deu certo.
Entrei na fila e esperei. Por ter sido um dos últimos, vi que os meus colegas estavam alegres durante o exercício. Na gincana, cada integrante executou as etapas de um circuito. Na reta final, todos entrariam em um túnel.
Participei da dinâmica sem nenhuma objeção. Na saída do túnel, encontrei o restante da turma sentada numa espécie de arquibancada. Em seguida, também sentei numa cadeira. Mal tive tempo de pensar em alguma coisa, pois os assentos viraram bicicletas. Somente o meu banco virou a garupa frontal de uma dessas utilizadas por entregadores de supermercados. Quando olhei para trás vi que o condutor era o meu amigo que também havia se negado a participar da dinâmica.
Sentado, olhei para o que estava atrás daquela pessoa. Foi então que vi um intrigante cenário. Fiz uma silenciosa investigação. Todavia, não obtive êxito. Entendi que nem mesmo o faro do melhor detetive do mundo, naquele momento, encontraria pistas seguras naquele tablado. A única certeza que tive era a de que aqueles aparelhos pareciam ser instrumentos musicais. Mas não descobri por quais razões eles haviam sido colocados de ponta cabeça pela educadora.
Quando reinou o silêncio, a "professora" solicitou a nossa presença no palco. Depois daquela ordem, entendi que ali aconteceria alguma dinâmica. Somente eu e um colega permanecemos sentados.
A monitora não se abalou com a nossa atitude. Ela veio até mim e ao meu colega e argumentou que a dinâmica só teria sentido com a participação de todos. Não guardei os detalhes dessa conversa, porém deu certo.
Entrei na fila e esperei. Por ter sido um dos últimos, vi que os meus colegas estavam alegres durante o exercício. Na gincana, cada integrante executou as etapas de um circuito. Na reta final, todos entrariam em um túnel.
Participei da dinâmica sem nenhuma objeção. Na saída do túnel, encontrei o restante da turma sentada numa espécie de arquibancada. Em seguida, também sentei numa cadeira. Mal tive tempo de pensar em alguma coisa, pois os assentos viraram bicicletas. Somente o meu banco virou a garupa frontal de uma dessas utilizadas por entregadores de supermercados. Quando olhei para trás vi que o condutor era o meu amigo que também havia se negado a participar da dinâmica.
Pedalamos, ou melhor os meus amigos, por uma estrada deserta. O sol estava radiante. Toda a turma estava feliz. De repente o meu amigo condutor cantou efusivamente o samba O Amanhã. Uma canção que ouvi inúmeras vezes quando criança na voz da cantora Simone.
Nenhum comentário:
Postar um comentário