7/06/2011

Sonho (da noite do dia 04 para o dia 05 de julho de 2011)

Estive em uma das salas de aula da faculdade em formato de anfiteatro. Na ponta da arena avistei uma moça. Ela permaneceu em pé, calada e manteve o seu olhar fixo para o auditório durante a nossa entrada. Logo entendi que naquele dia, aquela estranha ministraria uma "aula".

Sentado, olhei para o que estava atrás daquela pessoa. Foi então que vi um intrigante cenário. Fiz uma silenciosa investigação. Todavia, não obtive êxito. Entendi que nem mesmo o faro do melhor detetive do mundo, naquele momento, encontraria pistas seguras naquele tablado. A única certeza que tive era a de que aqueles aparelhos pareciam ser instrumentos musicais. Mas não descobri por quais razões eles haviam sido colocados de ponta cabeça pela educadora.

Quando reinou o silêncio, a "professora" solicitou a nossa presença no palco. Depois daquela ordem, entendi que ali aconteceria alguma dinâmica. Somente eu e um colega permanecemos sentados.

A monitora não se abalou com a nossa atitude. Ela veio até mim e ao meu colega e argumentou que a dinâmica só teria sentido com a participação de todos. Não guardei os detalhes dessa conversa, porém deu certo.

Entrei na fila e esperei. Por ter sido um dos últimos, vi que os meus colegas estavam alegres durante o exercício. Na gincana, cada integrante executou as etapas de um circuito. Na reta final, todos entrariam em um túnel.

Participei da dinâmica sem nenhuma objeção. Na saída do túnel, encontrei o restante da turma sentada numa espécie de arquibancada. Em seguida, também sentei numa cadeira. Mal tive tempo de pensar em alguma coisa, pois os assentos viraram bicicletas. Somente o meu banco virou a garupa frontal de uma dessas utilizadas por entregadores de supermercados. Quando olhei para trás vi que o condutor era o meu amigo que também havia se negado a participar da dinâmica. 

Pedalamos, ou melhor os meus amigos, por uma estrada deserta. O sol estava radiante. Toda a turma estava feliz. De repente o meu amigo condutor cantou efusivamente o samba O Amanhã. Uma canção que ouvi inúmeras vezes quando criança na voz da cantora Simone.

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