Tive um sonho americano com direito a glamour e luxo. Nele, eu e minha família estávamos hospedados na casa de uma prima em Diadema. Tínhamos sido convidados para participar de alguma comemoração.
Fui um garoto e brinquei de corre-corre numa praça com meus irmãos, primos e outros meninos. Num determinado momento, fomos convocados por um adulto. Este disse que estava na hora de tomar banho e trocar de roupa.
De repente, estou dentro de um ônibus fretado. Ouvi o ronco do motor que havia sido ligado. Naquela tive a sensação de que estávamos dentro da garagem de um prédio. Também fiquei surpreso quando me toquei que eu desconhecia o destino final. S
Subitamente, olhei pela janela do ônibus em busca de alguma pista. Mas dúvidas só aumentaram. Aquela cidade era uma colcha de paisagens da cidade São Paulo e de Nova Iorque que vi em filmes, livros e Internet.
Quando olhei em direção a rua, avistei a movimentação do esquema de segurança responsável pela proteção do meu ônibus. À frente, um grupo de motoqueiros fizeram o controle do fluxo de veículos. Os batedores sinalizavam com os braços e apitos tomaram a avenida. Quando o trânstio parou o motorista do ônibus manobrou na rua com segurança.
Fui um garoto e brinquei de corre-corre numa praça com meus irmãos, primos e outros meninos. Num determinado momento, fomos convocados por um adulto. Este disse que estava na hora de tomar banho e trocar de roupa.
De repente, estou dentro de um ônibus fretado. Ouvi o ronco do motor que havia sido ligado. Naquela tive a sensação de que estávamos dentro da garagem de um prédio. Também fiquei surpreso quando me toquei que eu desconhecia o destino final. S
Subitamente, olhei pela janela do ônibus em busca de alguma pista. Mas dúvidas só aumentaram. Aquela cidade era uma colcha de paisagens da cidade São Paulo e de Nova Iorque que vi em filmes, livros e Internet.
Quando olhei em direção a rua, avistei a movimentação do esquema de segurança responsável pela proteção do meu ônibus. À frente, um grupo de motoqueiros fizeram o controle do fluxo de veículos. Os batedores sinalizavam com os braços e apitos tomaram a avenida. Quando o trânstio parou o motorista do ônibus manobrou na rua com segurança.
Fiquei embriagado de orgulho com todo aquele cuidado comigo. Naquele momento recebi o tratamento dispensado ao presidente, as celebridades e a político estrangeiro.
Num passe de mágica, troquei de veículo. Fui acomodado na parte traseira de uma carruagem luxuosa. Também ganhei mais 3 ou 4 garotos como acompanhantes.
Num passe de mágica, troquei de veículo. Fui acomodado na parte traseira de uma carruagem luxuosa. Também ganhei mais 3 ou 4 garotos como acompanhantes.
O sol forte desnudou cada detalhe luxuoso tanto da minha roupa quanto à dos meus companheiros. Quando olhei em para a cidade avistei um prédio do estilo do Theatro Municipal de São Paulo. Havia algo escrito em latim, porém não consegui lê-lo. Mas, o fato de tê-lo visto me deixou ainda mais entusiasmado.
Ainda na carruagem senti uma vontade de cantar. Na hora da escolha, vivi um dilema entre cantar uma canção estrangeira ou do repertório nacional. Após uma reflexão comigo mesmo conclui que apesar de estar no exterior, sou brasileiro. E nesse momento seria mais adequado que eu prestigiasse algo da minha própria língua. Escolhi a canção Wave de Tom Jobim e João Gilberto.
Quando comecei a cantar tomei ciência de que eu não sabia a letra de cor. Como que por encanto, os meus companheiros me tiraram dessa saia justa. Cada garoto cantou uma estrofe da música. Daí em diante a minha participação nessa canção ficou restrita até o último compasso só no rurururu. Não deu para perceber se aqueles versos que os meus colegas cantavam eram verdadeiros ou não.
A música aumentou o meu entusiasmo. O ápice do cortejo foi quando revi o prédio antigo. Dessa vez procurei olhá-lo com mais detalhes. Mas algo suspeitou das minhas intenções e embaçou a fachada do edifício.
Levantei. Respirei fundo e gritei: Yes, I can. Senti que eu havia feito um grande desabafo. Parecia que algo que estava entalado na garganta havia acabado de sair. Ou que um aviso que ansiava há tempos em anunciar havia sido enviado.
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